Políticas públicas de educação para o ensino médio no final do século XX: história em contexto
DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v0i14.9339Palavras-chave:
Reformas educacionais, Ensino secundário, Formação humanaResumo
Este artigo analisa as políticas públicas de educação para o ensino médio, desenvolvidas pelo Ministério da Educação, nos últimos vinte anos. buscando mostrar a relação entre os seus pressupostos e a hegemonia do projeto neoliberal no Brasil e no mundo. A partir da apresentação e debate crítico com vários autores, como Dubar (1998). Machado (1998. 2002). Frigotto (1995. 1998). Frigotto e Franco (2002) e Frigotto. Franco e Ramos (2005). entre outros, evidenciamos que essa reforma tem como marco de transformação a própria essência da organização social, cujo fundamento está no mercado, que tem interesses e necessidades políticas e econômicas concretas em todo o processo de reformulação do ensino secundário. A reforma do nível médio constitui, assim, uma determinada forma de intervenção no projeto societário, desnorteiando resistências e lutas sociais, tentando naturalizar a submissão da formação humana ao mercado de trabalho. A reforma educacional, desse modo. é a expressão da estratégia política liberal para a inserção da classe-que-vive-do-trabalho na nova ordem econômica mundial.
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