Avaliação da aprendizagem e inclusão escolar: um processo de exclusão ou um ato de amor

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22633/rpge.v21.n.esp2.2017.10174

Palavras-chave:

Avaliação de aprendizagem. Necessidades educacionais especiais. Inclusão escolar.

Resumo

Muito se tem escrito e falado sobre a inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino. Entretanto, apenas a matrícula em si não é suficiente para incluir se não há condições efetivas de aprendizagem e avaliação, de forma que as diferenças sejam respeitadas e trabalhadas. O presente trabalho tem como objetivo estudar e analisar as diversas formas de avaliação do ponto de vista teórico e como elas podem contribuir com o sucesso da inclusão escolar. Apresentaremos o percurso histórico sobre os tipos de avaliação, uma breve reflexão sobre a inclusão e o papel do professor nesse processo e apontaremos o papel da avaliação na efetivação da inclusão escolar. Partindo dos princípios de que a educação é a base para o desenvolvimento do cidadão, e de que a inclusão escolar é um direito, e amparando-se nos pressupostos da concepção histórico-crítica, destacamos a contribuição da avaliação nesse processo. Contudo, se as necessidades dos discentes não são atendidas e a avaliação aponta as limitações e não as possibilidades, o processo de inclusão não poderá, de fato, se efetivar. As discussões aqui expostas apontam que, gradativa e interativamente, a inclusão está se efetivando, embora haja, ainda, um longo caminho a percorrer.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria das Graças de Almeida Baptista, Universidade Federal da Paraíba

Pós-doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UNICAMP. Professora Adjunta do Departamento de Fundamentação da Educação do Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba. Doutora em Educação pela Universidade Federal da Paraíba, com experiência na área de Psicologia da Educação, atuando nos temas: Teorias do conhecimento, Práxis, Educação popular, Formação de professores e Marxismo em Gramsci e Vigotski.

Tânia Rodrigues Palhano, Universidade Federal da Paraíba

Pós-doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UNICAMP. Professora Adjunta do Departamento de Fundamentação da Educação do Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba. Doutora em Educação pela Universidade Federal da Paraíba, com experiência na área de Filosofia da Educação, atuando nos temas: Ética e educação, Ensino de Filosofia, Legislação Educacional e Pragmatismo em Dewey e Anísio Teixeira.

Aline dos Santos Pereira, Prefeitura Municipal de João Pessoa

Especialista em Educação em Direitos Humanos pela UFPB e em Psicopedagogia Institucional pelo Centro Integrado de Tecnologia e Pesquisa (CINTEP), Pedagoga pela Universidade Federal da Paraíba e Graduanda em Psicologia pela Faculdade Internacional da Paraíba (FPB). Professora da Rede Municipal de Ensino de João Pessoa/PB.

Referências

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Supremo Tribunal Federal, Secretaria de Documentação, 2017. 514 p.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Projeto Escola Viva: Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola – Alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEESP, 2005, vol. 5. 20 p.

BRIANT, Maria Emília Pires.; OLIVER, Fátima Corrêa. Inclusão de crianças com deficiência na escola regular numa região do município de São Paulo: conhecendo estratégias e ações. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, v. 18, n. 1, p. 141-154, jan./mar. 2012.

CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva, artigo a artigo. Petropólis, RJ: Vozes, 2015. 845 p.

COMENIUS, Iohannis Amos. Didactica Magna. Versão para eBook: eBooksBrasil.com. In. Como examinar as lições ditadas e escritas. Disponível em: https://social.stoa.usp.br/articles/0016/1300/Didatica_Magna__COMENIUS.pdf. Acesso em: 01 jul. 2017.

COMENIUS, Iohannis Amos. Didactica Magna. Versão para eBook: eBooksBrasil.com. In: Como se estimular para os estudos. Disponível em: https://social.stoa.usp.br/articles/0016/1300/Didatica_Magna__COMENIUS.pdf. Acesso em: 01 jul. 2017.

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. Espanha, 1994. 17 p.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 2011. 272 p.

MORIN, Edgar. Educação e complexidade: os sete saberes e outros ensaios. São Paulo: Cortez, 2013. 109 p.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes médicas, 1999. 183 p.

Downloads

Publicado

01/11/2017

Como Citar

BAPTISTA, M. das G. de A.; PALHANO, T. R.; PEREIRA, A. dos S. Avaliação da aprendizagem e inclusão escolar: um processo de exclusão ou um ato de amor. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, p. 1335–1352, 2017. DOI: 10.22633/rpge.v21.n.esp2.2017.10174. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/10174. Acesso em: 28 mar. 2024.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.