Tecnologias digitais na Educação Infantil: representações sociais de professoras
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v15i4.14068Palavras-chave:
Representação social, Educação infantil, Professor, Tecnologias digitais de informação e comunicação.Resumo
Esse artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que buscou identificar as representações sociais de professoras sobre as tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) na prática pedagógica na Educação Infantil. A pesquisa, com abordagem mista, foi realizada junto a professoras de escolas públicas de uma cidade de Minas Gerais e os dados foram analisados na perspectiva da teoria das representações sociais. Verificou-se que as professoras reconhecem a influência das TDIC na transformação do cotidiano das crianças. Percebem as tecnologias como capazes de despertar o interesse das crianças e de transformar sua forma de pensar, agir e interpretar o mundo, o que se acaba por refletir no contexto da educação infantil. Embora usuárias cotidianas das TDIC na vida pessoal, as professoras reconhecem dificuldades para incorporá-las em suas práticas pedagógicas na Educação Infantil, principalmente por não se sentirem para isso preparadas.Downloads
Referências
ABRIC, J. C. Central system, peripheral system: their functions and roles in the dynamics of social representations. Papers on Social Representations, v. 2, n. 2, p. 75-78, 1993.
AMANTE, L. A integração das novas tecnologias no pré-escolar: um estudo de caso. 2003. Tese (Doutoramento em Ciências da Educação) - Universidade Aberta, Lisboa, 2003.
ARRUDA, E. Ciberprofessor: novas tecnologias, ensino e trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
BEHRENS, M. A. Aparecida. Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In: MORAN, J. M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.
BELL. D. The coming of the post-industrial society: a venture in social forecasting. New York: Basic Books, 1976.
BRASIL. Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1996/lei-9394-20-dezembro-1996-362578-publicacaooriginal-1-pl.html. Acesso em: 25 jun. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para a educação infantil. v. 3. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Fundamental, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: MEC, 2018. Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em 08 ago. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB n. 22/1998. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Diário Oficial da União, Brasília, 23 mar. 1998. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/parecer_ceb_22.98.pdf. Acesso em: 25 jun. 2020.
BRITTO, R. As TIC em educação pré-escolar: utilização pelos educadores de infância e crianças. Málaga: Universidade de Málaga, 2011. Disponível em: https://core.ac.uk/reader/62687866. Acesso em: 25 jun. 2020.
BRUNER, J. Actos de significado: para uma psicologia cultural. Lisboa: Edições 70, 1990.
BUCKINGHAM, D. Media education: literacy, learning and contemporary culture. Cambridge: Polity Press, 2003.
CARBONELL, J. A aventura de inovar: a mudança na escola. Porto Alegre: Artmed, 2002.
CENTRO DE ESTUDOS SOBRE AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO. TIC Educação – 2019. São Paulo: Comitê Gestor da Internet do Brasil, 2014. Disponível em: https://cetic.br/pt/tics/educacao/2019/escolas-urbanas-professores/. Acesso em: 03 jun. 2020.
CYSNEIROS, P. G. Novas tecnologias na sala de aula: melhoria do ensino ou inovação conservadora. Informática Educativa, v. 12, n. 1, p. 11-24, 1999.
DARLING-HAMMOND, L. et al. Metas e objetivos educacionais: o desenvolvimento de uma visão curricular para o ensino. In: DARLING-HAMMOND, L.; BRANSFORD, J. (Org.). Preparando professores para um mundo em transformação o que devem aprender e estar aptos a fazer. Porto Alegre: Penso, 2019.
GOMES, S. S. Brincar em Tempos Digitais. Presença Pedagógica, Belo Horizonte, n. 113, p. 44-51, 2013.
JODELET, D. Loucuras e representações sociais. Trad. Lucy Magalhães. Petrópolis: Vozes, 2006.
LEVY, P. Cibercultura. São Paulo: 34, 1999.
MARINHO, S. P. P. A tecno-ausência na formação inicial do professor da educação básica na visão de docentes de licenciaturas. In: SCHWART, C. M. et al. (Org.). Desafios da educação básica e pesquisa em educação. Vitória: EDUFES, 2007. p. 177-199.
MARINHO, S. P. P. Representações sociais de professores da Educação Básica sobre a internet e a Web 2.0 na aprendizagem: condição para a integração curricular da web na Educação Básica. Relatório de pesquisa. Belo Horizonte: PUC Minas, 2014.
MOSCOVICI, S. Representações sociais investigações em psicologia social. 7. ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes. 2010.
NAPOLITANO, L. R.; BATISTA, F. F. A ciência da computação aplicada no período de educação infantil. Revista Iberoamericana de Educación. ISSN: 1681-5653. Disponível em: https://rieoei.org/historico/deloslectores/518Napolitano.pdf. Acesso em: 19 nov. 2016.
PÉREZ GÓMEZ, A. I. Educação na Era Digital: a escola educativa. Porto Alegre: Penso, 2015.
ROBINSON, K.; ARONICA, L. Escolas criativas: a revolução que está transformando a educação. Porto Alegre: Penso, 2019.
ROCHA, S. S. D. O uso do computador na educação: a informática educativa. Revista Espaço Acadêmico, n. 85, jun. 2008.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Nedia Maria de Oliveira, Simão Pedro P. Marinho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Manuscritos aceitos e publicados são de propriedade dos autores com gestão da Ibero-American Journal of Studies in Education. É proibida a submissão total ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade pelo conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. A tradução para outro idioma é proibida sem a permissão por escrito do Editor ouvido pelo Comitê Editorial Científico.