Considerações sobre o processo de apropriação da linguagem escrita na educação infantil
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v11.n.esp4.9195Palavras-chave:
Teoria histórico-cultural. Alfabetização. Pensamento e linguagem. Funções psíquicas superiores. Mediação.Resumo
Este artigo é parte de pesquisa de doutorado em Educação e discute sobre o processo de apropriação da linguagem escrita por crianças de Educação Infantil, abordando os fundamentos teórico-metodológicos necessários para a compreensão da formação e do desenvolvimento do pensamento conceitual das crianças nessa etapa de escolarização, na perspectiva da Teoria Histórico-Cultural. As atividades mediadas realizadas com as crianças são necessárias nos processos de formação e de desenvolvimento das Funções Psíquicas Superiores, especificamente, o pensamento conceitual. Ele ocorre, primeiramente, na relação com o plano social (interpsíquico) e depois, no plano psicológico (intrapsíquico), transformando internamente o psiquismo da criança em um processo dialético de apropriação e objetivação, caracterizado pela comunicação entre adulto e criança. Na Teoria Histórico-Cultural a apropriação da linguagem escrita pela criança é um processo complexo e não ocorre de maneira natural e nem linear. A partir do estudo aprofundado da pré-história da escrita, Vigotsky afirma que ela não pode ser entendida como uma variável do conhecimento individual, mas, como uma construção histórico-cultural. Portanto, nesta perspectiva, a alfabetização na escola torna-se um ato político concreto e determinante para a vida das crianças; para a inserção delas na sociedade e desenvolvimento futuro como cidadãs ativas, conscientes de seu papel na transformação da sociedade.Downloads
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