Avaliação escolar e as crianças com deficiências: de políticas excludentes a aproximações inclusivas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22633/rpge.v25i1.14113

Palavras-chave:

Avaliação formativa, Crianças, Deficiências

Resumo

A avaliação escolar para as crianças com deficiências é um desafio para os profissionais da educação. Neste sentido, o presente trabalho tem por objetivo apresentar alguns dos resultados de pesquisa de mestrado cujo título é “A avaliação escolar no processo educacional de crianças com deficiências na perspectiva de docentes do ensino fundamental”. Objetivamos compreender aspectos em que a avaliação escolar se aproxima da avaliação formativa na perspectiva de docentes do ensino fundamental. Para essa pesquisa de abordagem qualitativa utilizamos como metodologia de investigação a análise de conteúdo e técnica de grupo focal. Nos diálogos das professoras pudemos entender o quanto a escola permanece em uma lógica excludente e por essa razão é importante resistir e optar por propostas de trabalho avaliativo que se aproximem de princípios inclusivos. Concluímos que, as professoras organizam o trabalho pedagógico para as crianças com deficiências em consonância com os princípios da avaliação formativa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Janine Cecília Gonçalves Peixoto, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia – MG

Mestranda no Programa de Pós-graduação em Educação.

Olenir Maria Mendes, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia – MG

Professora no Programa de Pós-Graduação em Educação. Doutorado em Educação (USP).

Referências

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Trad. Luís Antero Reto, Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70, 2016.

BEYER, H. O. Inclusão e avaliação na escola: de alunos com necessidades educacionais especiais. 4. ed. Porto Alegre: Mediação, 2013.

BOGDAN, R.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto, Portugal: Porto Editora, 1994.

BRASIL. A inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília, DF: MEC, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/deffisica.pdf. Acesso em: 15 jan. 2020.

BRASIL. Conselho Nacional da Educação. Parecer CNE/CEB n. 13/2009. Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Brasília, DF: CNE, 2009. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf. Acesso em: 12 maio 2020.

BRASIL. Conselho Nacional da Educação. Resolução CNE/CEB n. 2, de 11 de setembro de 2001. Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília, DF: CNE, 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/resolucao2.pdf. Acesso em: 12 maio 2020.

BRASIL. Decreto n. 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Brasília, DF: MEC/SEESP, 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm. Acesso em: 10 out. 2019.

BRASIL. Lei n. 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: Presidência da República, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 10 out. 2019.

BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília, DF: MEC/SEESP, 2008.

CARVALHO, R. E. Removendo as barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. 9. ed. Porto Alegre: Mediação, 2010.

FERNANDES, D. Articulação da aprendizagem, da avaliação e do ensino: questões teóricas, práticas e metodológicas. In: ALVES, M. P.; KETELE, J. M. (Org.). Do currículo à avaliação, da avaliação ao currículo. Porto: Porto Editora, 2011. p. 131-142.

FERNANDES, D. Avaliar para aprender: fundamentos, práticas e políticas. São Paulo. Editora UNESP, 2009.

FERNANDES, D. Para uma teoria da avaliação formativa. Revista Portuguesa de Educação [online], Braga, v. 19, n. 2, p. 21-50, 2006. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0871-91872006000200003&lng=es&nrm=.pf. Acesso em: 10 out. 2019.

FREITAS, L. C. Ciclos, seriação e avaliação: confronto de lógicas. São Paulo: Moderna, 2003.

GLAT, R. Educação inclusiva: cultura e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009.

GONDIN, S. M. G. Grupos Focais como técnica de investigação qualitativa: desafios metodológicos. Revista Paideia, Ribeirão Preto, v. 12, n. 24, 2003.

HADJI, C. Avaliação desmistificada. Porto Alegre. Artmed, 2001.

HAYDT, R. C. C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. 6. ed. São Paulo. Ática, 2004.

HOFFMAN, J. Avaliação mito e desafio: uma perspectiva construtiva. Porto Alegre: Mediação, 2003.

HOFFMAN, J. Avaliar para promover. Porto Alegre: Mediação, 2001.

HOFFMAN, J. O jogo do contrário em avaliação. 10. ed. Porto Alegre: Mediação, 2018.

JESUS, D. M. et al. Avaliação e educação especial: diálogos sobre diagnóstico, planejamento e rendimento escolar nas salas de recursos multifuncionais. In: JESUS, D. M.; VICTOR, S. L.; GONÇALVES, A. F. S. (Org) Formação, práticas pedagógicas e inclusão escolar no observatório estadual da educação especial. São Carlos: ABPEE, 2015. p. 93-114.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 19. ed. São Paulo. Cortez, 2008.

LUCKESI, C. C. Avaliação em educação: questões epistemológicas e práticas. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2018.

MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? 2. ed. São Paulo: Moderna, 2006.

MANTOAN, M. T. E.; BAPTISTA, M. I. S. D. Inovar para fazer acontecer: como estamos fortalecendo redes de apoio à educação inclusiva. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 22, n. esp. 2, p. 763-777, dez. 2018. ISSN: 1519-9029. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.unesp.v22.nesp2.dez.2018.11911

MENDES, O. M. M.; RICHTER, L. M.; MARTINS, C. A.; CAMARGO, C. C. O.; COSTA, S. F. P. (Org.). Pesquisa coletiva, avaliação externa e qualidade da escola pública. 1. ed. Curitiba: CRV, 2018.

OLIVEIRA, C. C. B; MANZINI, E. J. Encaminhamento e perfil do público-alvo da educação especial de uma sala de recursos multifuncionais: estudo de caso. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, v. 22, n. 4, p. 559-576, out./dez. 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/s1413-65382216000400007

RODRIGUES, D. Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006.

TEIXEIRA, J.; NUNES, L. Avaliação inclusiva: a diversidade reconhecida e valorizada. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2010.

VILLAS BOAS, B. M. F. Avaliação formativa: práticas inovadoras. 1. ed. Campinas, SP. Papirus, 2011

VILLAS BOAS, B. M. F. Avaliação: interações com o trabalho pedagógico. 1. ed. Campinas, SP: Papirus, 2017

VILLAS BOAS, B. M. F. Portifólio, avaliação e trabalho pedagógico. 8. ed. Campinas, SP. Papirus, 2012.

VILLAS BOAS, B. M. F. Virando a escola pelo avesso por meio da avaliação. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 2013.

Publicado

02/01/2021

Como Citar

PEIXOTO, J. C. G.; MENDES, O. M. Avaliação escolar e as crianças com deficiências: de políticas excludentes a aproximações inclusivas. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 25, n. 1, p. 06–18, 2021. DOI: 10.22633/rpge.v25i1.14113. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/14113. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos