A arte e o corpo como educação antirracista
implementando o Slam, o Amapiano e o Teatro no ambiente escolar
DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19947Palavras-chave:
Educação Antirracista, Educação libertadora, Arte, Corpo, SlamResumo
O presente artigo apresenta o estudo e a prática de um projeto de educação antirracista realizado em uma Escola Municipal do Rio de Janeiro, que utiliza a arte e o corpo como ferramentas pedagógicas essenciais para abordar os temas centrais do projeto: racismo e educação libertadora. Conceitos teóricos, como o Teatro do Oprimido, de Augusto Boal, expressões culturais africanas, como o Amapiano, e manifestações artísticas afro-diaspóricas, como a Poesia Slam e a Literatura Negra, fundamentam e orientam as principais práticas desse projeto educacional. Com o objetivo de sensibilizar os educandos para questões raciais, valorizar sua ancestralidade e desconstruir preconceitos associados às manifestações culturais afro-brasileiras, foram realizadas dinâmicas e atividades interativas em sala de aula, visando ao enfrentamento do racismo. Essa experiência destaca a urgência de práticas pedagógicas que inspirem mudanças culturais, sociais e subjetivas desde a idade escolar, promovendo uma educação libertadora, consciente e antirracista.
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