Normalista Julia Wanderley: decisión, sensibilidad y necesidades sociales
DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v25i1.14017Palabras clave:
Enseñando, Escuelas, MujerResumen
El propósito de este artículo es rescatar aspectos de la trayectoria académico-social de Julia Wanderley, la primera mujer de Paraná en asistir y completar el curso normal en el siglo XIX. Para ello, destacaremos el contexto educativo y el proceso de inserción de la figura femenina en los espacios de poder, con énfasis en la formación de docentes en esta provincia, posteriormente, en el estado de Paraná. La lucha de Julia Wanderley marca la lucha de la mujer por el derecho a la escuela, contra las objeciones y prejuicios, ganándose el derecho de asistir y graduarse de una escuela normal. Mujeres como ella han avanzado en la lucha contra el conservadurismo social y las limitaciones impuestas a los derechos y la profesionalización de las mujeres. La iniciativa de Julia Wanderley trajo cambios al escenario educativo en Paraná, alentando a otras mujeres a buscar capacitación en la escuela normal y convertirse en maestras normalistas, socialmente respetadas y reconocidas en las comunidades donde trabajaban.
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