A epistemologia da práxis como fenômeno formador do/a docente: um caminho possível?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21723/riaee.unesp.v13.iesp3.dez.2018.10891

Palavras-chave:

Formação docente, Epistemologia da práxis, Existência.

Resumo

Este artigo tem por objetivo problematizar as possibilidades e os limites da formação continuada desenvolvida por meio do exercício da epistemologia da práxis do/a professor/a, como resultante de seu trabalho docente. A epistelomologia da práxis desenvolvida neste artigo fundamenta-se no materialismo histórico dialético, como base para a construção de conhecimentos de uma formação crítica e emancipadora. Os sujeitos desta investigação foram professores/as de anos iniciais de uma escola da rede pública do município de Curitiba, considerando as possibilidades e os limites desse processo. A pesquisa foi um estudo de caso com abordagem qualitativa de natureza descritiva e no método dialético-materialista. Os principais referenciais teóricos utilizados foram: Bakhtin, Maria Isabel da Cunha, Paulo Freire, António Nóvoa, Augusto Nibaldo Silva Triviños, Adolfo Sanchez Vázquez e Álvaro Vieira Pinto. Os resultados apontam que é possível a formação por meio da práxis. Como limite, tem-se a formação de tendência pragmática e ativista.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jerry Adriano Raimundo, Secretaria Municipal de Educação de Curitiba - Paraná - Brasil

Mestre em Educação (UFPR). Professor do Ensino Fundamental (PMC). Especializado em Filosofia Contemporânea (FACEL) e Psicopedagogia (ESAP). Licenciado em Pedagogia e Normal Superior (UEM). Bacharel em Teologia (SPR).

Mauricio Cesar Fagundes, Universidade Federal do Paraná - UFPR

Pós-doutor pela UNICAMP, Doutor em Educação pela UNISINOS. Professor Associado da Universidade Federal do Paraná – UFPR - Setor Litoral – Matinhos – PR – Brasil. Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação: Teoria e Prática de Ensino. Docente do Mestrado Profissional para o Ensino de Ciências Ambientais. Líder do Grupo de Pesquisa Universidade Escola. Integra a Rede Freireana de Pesquisadores, vinculada à Cátedra Paulo Freire da PUC/SP

Referências

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Tradução de Maria Emantina Galvão G.Pereira. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC, 2013.

CONTRERAS, José. A autonomia de professores. Tradução de Sandra Trabucco Valenzuela. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2012.

CUNHA, Maria Isabel. O professor universitário na transição de paradigmas. São Paulo: JM Editora, 1998.

CURITIBA. Projeto Político-Pedagógico. Curitiba: SME, 2017.

CURITIBA. Currículo do Ensino Fundamental 1º ao 9º ano. Curitiba, SME, 2016.

CURITIBA. Indicadores de Qualidade das Escolas Municipais de Curitiba. Curitiba: SME, 2016a.

CURITIBA. Diretrizes Curriculares para a Educação Municipal de Curitiba. Curitiba: SME, 2006

FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 25 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, Paulo. A Educação na Cidade. 5 ed. São Paulo: Cortez Editora, 2001.

MARX, Karl.; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

NÓVOA, Antônio. Professores imagens do futuro presente. Educa: Lisboa, 2009.

TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Filosofia da práxis. Tradução de Luiz Fernando Cardoso. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

VIEIRA PINTO, Álvaro. Sete lições sobre a educação de adultos. São Paulo: Cortez, 1982.

VIEIRA PINTO, Álvaro. Ciência e existência: problemas filosóficos da pesquisa científica. 3 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1985.

Downloads

Publicado

01/12/2018

Como Citar

RAIMUNDO, J. A.; FAGUNDES, M. C. A epistemologia da práxis como fenômeno formador do/a docente: um caminho possível?. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 13, p. 1935–1951, 2018. DOI: 10.21723/riaee.unesp.v13.iesp3.dez.2018.10891. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/10891. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos teóricos

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.