History teaching in the National Commmon Curricular Base (BNCC): senses of diversity in the early years

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22633/rpge.v24iesp2.14326

Keywords:

Curriculum policy, History teaching, Diversity, Discourse of competence.

Abstract

The article aims to understand the meanings that the Brazilian document National Common Curricular Base (BNCC) tries to fix for the significant diversity in the curricular component of History. The text analyzes the document as a discursive mechanism that operates within a regime of truth at the service of the search for hegemony in the educational and social fields. The qualitative study, of documentary and bibliographic character, approached the fundamentals of the concepts that consolidate the BNCC. The considerations point out that the hybridization of significant diversity hides meanings linked to a project based on the perspective of a functional interculturality, which advocates the depoliticization of the educational process through the subordination of knowledge itself (the contents of History and the theme of diversity) to knowledge in order to do something (the discourse of competence).

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Maria Aparecida Lima dos Santos, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Professora Associada da Faculdade de Educação (FAED/UFMS) e Docente no Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Ensino de História (UEMS). Doutorado em Educação (USP).

Suzana Lopes Salgado Ribeiro, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Professora Visitante no Programa de Pós-Graduação em Educação. Doutorado em História Social (USP).

Wanessa Odorico Onório, Secretaria Municipal de Educação (SEMED)

Professora de Educação Física e dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Especialização em Relações Étnico-Raciais (UFMS).

References

ANHORN, C. T. G.; COSTA, W. Currículo de História, Políticas da Diferença e Hegemonia: diálogos possíveis Políticas da Diferença e Hegemonia: Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 36, n. 1, p. 127-146, jan./abr. 2011.

BAUMAN, Z. Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 2005.

BIESTA, G. J. J. Giving Teaching Back to Education: Responding to the Disappearance of the Teacher. Phenomenology & Practice, Universidade de Alberta (Canadá), v. 6, n. 2, p. 35-49, 2012.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio). Brasília: MEC/SEF, 2019. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 04 jul. 2020.

FERREIRA, W. B. O conceito de diversidade na BNCC Relações de poder e interesses ocultos. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 9, n. 17, p. 299-319, jul./dez. 2015. Disponível em: http//www.esforce.org.br. Acesso em: 28 jun. 2020.

GABRIEL, C. T. O “Outro” como elemento incontornável na produção do conhecimento histórico. In: MONTEIRO, A. M.; PEREIRA, A. A. (org.). Ensino de história e culturas afro-brasileiras e indígenas. Rio de Janeiro: Pallas, 2013. p. 287-312.

GARCIA-CANCLINI, N. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 2015.

GHEDIN, E.; FRANCO, M. A. S. Questões de método: na construção de pesquisa em educação. São Paulo: Cortez, 2011.

GOMES, N. L. Diversidade Cultural, currículo e questão racial: desafios para a prática pedagógica. In: ABRAMOWICZ, Anete; BARBOSA, Lucia Maria de Assunção; SILVÉRIO, Valer Roberto. (Org.). Educação como Prática da Diferença. Campinas, SP: Armazém do Ipê – Autores Associados, p. 21- 40, 2006.

HALL, S. A identidade cultural na pós modernidade. Rio de Janeiro, 2011.

MALDONADO-TORRES, N. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (org.) El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Universidad Javeriana-Instituto Pensar, Universidad Central-IESCO, Siglo del Hombre Editores, 2007. p. 127-167.

LOPES, A. C. Sentidos de qualidade na política de currículo (2003-2012). Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 39, n. 2, p. 337-357, abr./jun. 2014.

LOPES, A. C. Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e a submissão ao mundo produtivo: o caso do conceito de contextualização. Educação & Sociedade, Campinas, v. 23, n. 80, p. 386-400, set. 2002. Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em: 4 jul. 2020.

LOPES, A. C.; MACEDO, E. Teorias de currículo. São Paulo: Cortez, 2011. p. 184-215.

MACEDO, E. Currículo: Políticas, cultura, poder. Currículo sem Fronteiras, Portugal, v. 6, n. 2. p. 98-113, jul./dez. 2006.

MACEDO, E. Base Nacional Curricular comum: a falsa oposição entre conhecimento para fazer e conhecimento em si. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 32, n. 2, p. 45-67, abr./jun. 2016.

MATHEUS, D. S.; LOPES, A. C. Sentidos de qualidade na política de currículo (2003-2012). Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 39, n. 2, p. 337-357, abr./jun. 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/edreal/v39n2/v39n2a02.pdf. Acesso em: 28 jun. 2020.

MORAES, L. M. S.; MORAES, W. S. A Revolta dos Malês nos livros didáticos de História e a lei 10.639/2003: uma análise a partir da “Epistemologia Social Escolar”. In: MONTEIRO, A. M. et al. (org.). Ensino de História: entre desafios epistemológicos e apostas políticas. Rio de Janeiro: Mauad X, 2014.

MUNHOZ, A. V.; OLEGÁRIO, F. Base Nacional Comum Curricular: tensionamentos, invenção e transcriação. In: SILVA, F. de C. T.; XAVIER FILHA, C. (org.). Conhecimentos em disputa na Base Nacional Comum Curricular. Campo Grande: Editora Oeste, 2019.

QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (Org). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Argentina: Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, set. 2005. p. 227-278.

SÁ-SILVA, J. R.; ALMEIDA, C. D.; GUINDANI, J. F. Pesquisa documental: pistas teóricas e metodológicas. Revista Brasileira de História & Ciências Sociais, Natal, Ano I, n. I, p. 1-15, jul. 2009.

SANTOS, M. F. Ancestralidade e convivência no processo identitário: a dor do espinho e a arte da paixão entre Karabá e Kiriku. In: Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal n. 10.639/03. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. p. 205-229.

SILVA, T. T. A produção social da identidade e da diferença. In: SILVA, T. T. (org.). Identidade diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis: Editora Vozes, 2014. p. 73-102.

WALSH, C. Interculturalidade crítica e pedagogia decolonial: in-surgir, re-existir e re-viver. In: CANDAU, V. M. (org.). Educação Intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7letras, 2009.

WALSH, C. Interculturalidad y (de)colonialidad: perspectivas críticas e políticas. Visão Global, Joaçaba, v. 15, n. 1-2, p. 61-64, jan./dez. 2012.

WEDDERBURN, C. M. A Humanidade contra si mesma para uma nova interpretação epistemológica do racismo e de seu papel estruturante na história e no mundo contemporâneo. In: FÓRUM INTERNACIONAL AFRO-COLOMBIANO, 2., 2011, Bogotá. Anais [...]. Bogotá, maio 2011.

Published

14/11/2020

How to Cite

SANTOS, M. A. L. dos; RIBEIRO, S. L. S.; ONÓRIO, W. O. History teaching in the National Commmon Curricular Base (BNCC): senses of diversity in the early years. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 24, n. esp2, p. 961–978, 2020. DOI: 10.22633/rpge.v24iesp2.14326. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/14326. Acesso em: 27 nov. 2024.

Similar Articles

You may also start an advanced similarity search for this article.