Indígenas nas Escolas de Educação Básica da Cidade do México
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v13.nesp2.set2018.11640Palavras-chave:
Educação, Indígenas, Inclusão, InterculturalidadeResumo
Neste artigo, analiso o duplo efeito que provoca a prática intercultural nas escolas de educação básica na Cidade do México, onde crianças de origem indígena são assistidas. Por um lado, elabora alternativas para a implementação da justiça escolar e, assim, permite que os alunos indígenas participem das decisões das escolas e, de outro, segrega e, consequentemente, reforça a exclusão dos alunos. A análise parte do pressuposto de que a prática intercultural promovida pelo EIB desencadeia um complexo processo de: a) reconhecimento da identidade indígena e não indígena; b) a reinvenção da identidade indígena dos alunos; e c) a construção de uma pedagogia das culturas indígenas. É o resultado de uma pesquisa colaborativa realizada em 15 escolas de educação básica na Cidade do México, cujo objetivo principal é promover o bilinguismo de estudantes indígenas e a interculturalidade. A reflexão leva-me a concluir que a abordagem de educação intercultural bilíngue promovida pelo PEIBDF nessas escolas institui políticas de inclusão e, paradoxalmente, incentiva a segregação étnica.Downloads
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