Ensino a distância, dificuldades presenciais: perspectivas em tempos de COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v15i4.13761Palavras-chave:
COVID-19, Direitos humanos, Ensino a distância.Resumo
Por causa da pandemia, as escolas brasileiras suspenderam as aulas presenciais em meados de março de 2020 e passaram a buscar formas alternativas de manter o processo de ensino-aprendizagem durante a quarentena. Ou seja, as tecnologias – aplicativos e plataformas on-line – recepcionaram status de excelência nos espaços educacionais. O estudo analisa as dificuldades impostas à concretização do processo de ensino-aprendizagem em razão das imposições da pandemia incidindo sobre o Direito Humano à educação. Do ponto de vista metodológico, o recorte temporal escolhido para tratar do tema será de dezembro de 2019 até maio de 2020, contexto que receberá uma abordagem crítico-científica, desvelando-se, assim, o Direito Humano à educação como discurso e não apenas como norma. Utiliza-se do procedimento metodológico bibliográfico-investigativo com acréscimo de banco de dados e estatísticas do INEP, acrescidos da fala de dez educadores (entrevistas on-line).
Downloads
Referências
ALMEIDA, J. R. P. de. História da instrução pública no Brasil, 1500-1889. São Paulo: Ed. da PUC; Brasília: MEC-Inep 2000. Edição original em francês de 1889.
ALMEIDA, S. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2012.
BRASIL. Ministério Nacional de Economia. Secretaria do Tesouro Nacional. Receitas das unidades federativas e cálculo de manutenção e desenvolvimento do ensino (MDE). Brasília, 2018. Disponível em: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/. Acesso em: 06 jun. 2020.
BRASIL. Constituição Federal 1988. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf. Acesso em: 06 jun. 2020.
BRASIL. INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Mapa do Analfabetismo no Brasil. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/documents/186968/485745/Mapa+do+analfabetismo+no+Brasil/a53ac9ee-c0c0-4727-b216-035c65c45e1b?version=1.3. Acesso em: 24 maio 2020.
BALLESTRIN, L. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 11, p. 89-117, 2013.
BRAGATO, F. F. Para além do discurso eurocêntrico dos direitos humanos: contribuições da descolonialidade. Novos Estudos Jurídicos, [S.l.], v. 19, n. 1, p. 201-230, abr. 2014. Disponível em: https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/nej/article/view/5548. Acesso em: 14 maio 2020.
CASTRO-GÓMEZ, S. Ciências sociais, violência epistêmica e o problema da “invenção do outro”. In: LANDER, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2005.
CGI. Comitê Gestor da Internet no Brasil. Relatórios. Disponível em: https://www.cgi.br/. Acesso em: 30 maio 2020.
DUSSEL, Enrique. Europa, modernidade e eurocentrismo. In: LANDER, Edgardo (Org.) A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2005.
FIGUEIREDO, C. V. da S. Estudos Subalternos: uma introdução. Raído, Dourados, MS, v. 4, n. 7, p. 83-92, jan./jun. 2010. Disponível em: http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/viewFile/619/522. Acesso em: 01 jun. 2020.
HOOGERBRUGGE, L. F. Todos pela Educação. COVID-19 Impacto Fiscal na Educação Básica. O cenário de receitas e despesas nas redes de educação em 2020, 2020. Disponível em: http://www.i-mpr.com/s/0603/12.pdf. Acesso em: 06 jun. 2020.
LUGONES, M. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 935-952, 2014.
NERI, M. C. A escalada da desigualdade. Qual foi o Impacto da Crise sobre a Distribuição de Renda e a Pobreza? Rio de Janeiro, 2019. Disponível em: https://cps.fgv.br/desigualdade. Acesso em: 18 maio 2020.
QUIJANO, A. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 117-142. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf. Acesso em: 18 maio 2020.
RIBEIRO, D. O que é lugar de fala? Coleção Feminismos Plurais. Belo Horizonte: Editora Letramento, 2017.
SANTOS, B. de S. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Novos estudos - CEBRAP, São Paulo, n. 79, p. 71-94, nov. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002007000300004&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 10 maio 2020.
SISVAM. Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde. Relatórios. Brasília, 2019. Disponível em: http://sisaps.saude.gov.br/sisvan/relatoriopublico/index. Acesso em: 31 maio 2020.
UNI. Relatório Anual do UNICEF Brasil. A infância e você. Brasília, Ano 14, n. 39, 2018. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/sites/unicef.org.brazil/files/2019-03/UNI39_RA2017.pdf. Acesso em: 31 maio 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Manuscritos aceitos e publicados são de propriedade dos autores com gestão da Ibero-American Journal of Studies in Education. É proibida a submissão total ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade pelo conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. A tradução para outro idioma é proibida sem a permissão por escrito do Editor ouvido pelo Comitê Editorial Científico.