Nos rastros do discurso
A ampliação da obrigatoriedade de matrícula e a pré-escola como preparatória
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.16594Palavras-chave:
UNESCO, Políticas educacionais, Obrigatoriedade do ensino, Educação infantilResumo
O artigo discute dados de investigação que teve, entre seus objetivos, problematizar a ampliação da obrigatoriedade do ensino para a pré-escola, colocando em discussão os sentidos e a racionalidade que sustentam tal encaminhamento. O percurso teórico-metodológico inclui análise documental de materiais produzidos e veiculados a partir da década de 1990 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO. Ao atentar aos fundamentos que sustentam a legislação brasileira, também foi possível, a partir de estudos já publicados, reconhecer as implicações e desafios decorrentes da implementação da obrigatoriedade do ensino para parte da Educação Infantil, que impactam tanto as instituições como os profissionais, as crianças e suas famílias. Em especial, observamos a prevalência da ideia de criança como futuro e de uma pré-escola preparatória aos anos posteriores da escolarização, este último aspecto foco central dessa reflexão.
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