Tendências do acesso à educação integral no Brasil: percursos dissonantes na educação básica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22633/rpge.v22iesp3.12013

Palavras-chave:

Educação integral, Tempo integral, Educação básica, Oportunidades educacionais, Direito à educação.

Resumo

Nos últimos anos, as experiências de educação integral têm ganhado abrangência nacional, inserindo-se na agenda das políticas educacionais, especialmente com o novo Plano Nacional da Educação de 2014. À primeira vista, tais orientações parecem indicar uma ampliação do direito à educação, na medida em que se estende a jornada escolar, inclusive para o ensino médio. Contudo, é necessário analisar esse processo mais detidamente. Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo identificar a evolução do acesso ao tempo integral nas três etapas da educação básica, de modo a observar as tendências de expansão ou não das oportunidades educacionais. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica e a análise estatística descritiva, a partir dos censos escolares, no período de 2010 a 2017. Como resultado, observou-se uma ampliação em todas as etapas, mas com trajetórias bem distintas, particularmente no ensino médio.

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Biografia do Autor

Sabrina Moehlecke, UFRJ

Professora adjunta da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas dos Sistemas Educacionais (GESED). Desde 2014 é coordenadora acadêmica de extensão do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFRJ.

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Publicado

02/12/2018

Como Citar

MOEHLECKE, S. Tendências do acesso à educação integral no Brasil: percursos dissonantes na educação básica. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 22, n. esp3, p. 1297–1312, 2018. DOI: 10.22633/rpge.v22iesp3.12013. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/12013. Acesso em: 6 dez. 2024.

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