Tendências do acesso à educação integral no Brasil: percursos dissonantes na educação básica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22633/rpge.v22iesp3.12013

Palavras-chave:

Educação integral, Tempo integral, Educação básica, Oportunidades educacionais, Direito à educação.

Resumo

Nos últimos anos, as experiências de educação integral têm ganhado abrangência nacional, inserindo-se na agenda das políticas educacionais, especialmente com o novo Plano Nacional da Educação de 2014. À primeira vista, tais orientações parecem indicar uma ampliação do direito à educação, na medida em que se estende a jornada escolar, inclusive para o ensino médio. Contudo, é necessário analisar esse processo mais detidamente. Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo identificar a evolução do acesso ao tempo integral nas três etapas da educação básica, de modo a observar as tendências de expansão ou não das oportunidades educacionais. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica e a análise estatística descritiva, a partir dos censos escolares, no período de 2010 a 2017. Como resultado, observou-se uma ampliação em todas as etapas, mas com trajetórias bem distintas, particularmente no ensino médio.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sabrina Moehlecke, UFRJ

Professora adjunta da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas dos Sistemas Educacionais (GESED). Desde 2014 é coordenadora acadêmica de extensão do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFRJ.

Referências

BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília/DF, Diário Oficial. 1996.

BRASIL. Lei nº 10.172 de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação (2001-2010). Brasília/DF, Diário Oficial. 2001.

BRASIL. Lei nº 11.494 de 2007. Regulamenta o FUNDEB. Brasília/DF, Diário Oficial. 2007.

BRASIL. Lei nº 13.005 de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação (2014-2024). Brasília/DF, Diário Oficial. 2014.

BRASIL. Lei nº Lei no. 13.415 de 2017. Aprova a Reforma do Ensino Médio. Brasília/DF, Diário Oficial. 2017.

CAVALIERE, A. M. V. Escola de tempo integral versus aluno de tempo integral. Em Aberto, Brasília, vol.22, n.80, p.51-63, abr.2009.

CAVALIERE, A. M. V. Anísio Teixeira e a educação integral. Ribeirão Preto, Paidéia. v. 20, n. 46, p.249-259, maio-ago. 2010.

CAVALIERE, A. M. V. Escola pública de tempo integral no Brasil: filantropia ou política de Estado? Educação & Sociedade, Campinas, v. 35, nº. 129, p. 1205-1222, out.-dez. 2014.

COELHO, L. M. C. (Org.). Educação integral: história, políticas e práticas, Rio de Janeiro: Rovelle, Faperj, 2013.

COELHO, L. M. C. História(s) da educação integral. Em Aberto, Brasília, v. 22, n. 80, p.83-96, abr. 2009.

LECLERC, G. F. E.; MOLL, J. Programa Mais Educação: avanços e desafios para uma estratégia indutora da Educação Integral em tempo integral. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 45, p. 91-110, jul-set. 2012.

SCHIMONEK, Elisangela Maria P. Programas governamentais para a educação em tempo integral no Brasil e Portugal: implicações sobre as desigualdades educacionais. 2017. 443p. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, Campinas/SP. 2017.

Downloads

Publicado

02/12/2018

Como Citar

MOEHLECKE, S. Tendências do acesso à educação integral no Brasil: percursos dissonantes na educação básica. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 22, n. esp3, p. 1297–1312, 2018. DOI: 10.22633/rpge.v22iesp3.12013. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/12013. Acesso em: 30 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

1 2 3 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.