Educação sexual na modalidade ead: um estudo exploratório

Autores

  • Sebastião Souza Lemes Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”- UNESP. – Faculdade Ciências e Letras - Araraquara-SP. Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar.
  • Ana Cláudia Bortolozzi Maia Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”- UNESP. – Faculdade Ciências e Letras - Araraquara-SP. Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar.
  • Verônica Lima dos Reis-Yamauti Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”- UNESP. – Faculdade Ciências e Letras - Araraquara-SP. Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar.

DOI:

https://doi.org/10.22633/rpge.v0i18.9378

Palavras-chave:

Educação a Distância, Educação Sexual Formação de professores,

Resumo

A Educação a Distância (EaD) tornou-se uma possibilidade de formação ou educação continuada no Brasil, especialmente quando se trata de temas pouco abordados nos cursos de graduação. Esta pesquisa qualitativa-exploratória teve por objetivo levantar as propostas de cursos de formação em educação sexual, na modalidade EaD no Brasil. Realizou-se uma busca no site da Universidade Aberta do Brasil (UaB) e no site de busca livre – Google, a partir de critérios de seleção: ser nacional, estar vinculado à educação formal e ter como público alvo profissionais da educação. Os resultados evidenciaram 49 cursos, sendo 13 particulares e 36 gratuitos e públicos. Dos 13 particulares: 7 referem-se a cursos de curta duração com até 60 horas; 3 entre 10h/40h a 280h/300h; 2 têm nível de pós-graduação lato sensu com 360h/420h e um, carga horária inespecífica. Os 36 cursos gratuitos são conveniados às propostas governamentais e direcionados à formação de educadores, sendo: 27 alocados em universidades federais e 9 em estaduais; 26 apresentam nível de aperfeiçoamento, 6 de extensão e 4 de especialização. Os cursos públicos em geral priorizam a educação sexual na escola; já os particulares abordam também questões de saúde. Conclui-se que há mais cursos públicos que particulares e, em alguns, reproduz-se a sexualidade relacionada à sexologia e não à educação. Neste sentido, seria importante investir na elaboração de cursos que abordem amplamente essa temática e objetivem a formação continuada de professores para atuar em práticas educativas nos contextos das escolas.

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Publicado

03/02/2017

Como Citar

LEMES, S. S.; MAIA, A. C. B.; REIS-YAMAUTI, V. L. dos. Educação sexual na modalidade ead: um estudo exploratório. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, n. 18, 2017. DOI: 10.22633/rpge.v0i18.9378. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/9378. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos