O lugar do brinquedo e do brincar na educação básica: uma proposta de pé no chão
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v15i3.12425Palavras-chave:
Brinquedo, Brincadeira, Cultura lúdica.Resumo
Este texto apresenta uma oficina com brinquedos, jogos e brincadeiras, endereçadas a professores no cotidiano da Educação Básica. Serviu de instrumento uma aplicação de atividades com professores do ensino fundamental, em estágios de formação, numa escola da periferia de Londrina/PR. Os dados foram coletados quando, envolvendo alunos e seus professores, puderam constatar aquilo que seria de proveito no trato de brinquedos, brincadeiras e jogos com esses participantes. Huizinga, Caillois, Château, Bateson, Sutton-Smith e Brougère serviram de arrimo teórico para lidar com essas informações. Consideramos apropriado relevar pela pena da ciência do jogo e suas disposições didáticas aquilo que pode promover um ambiente lúdico. Com o trabalho feito conseguimos obter algum resultado positivo na educação de crianças, com o uso de brinquedos e brincadeiras, no curso das demandas de aprendizagem. Foi muito rico para pesquisadores e professores saber como lidar com esses conceitos na faina do trabalho cotidiano e como aproveitar esses conhecimentos adquiridos nos cursos de formações específicas e estudos para, na intervenção, auferir algum resultado prático, usando jogos e brincadeiras no solo da formação de crianças e jovens. Lato sensu, os resultados revelaram que os discursos e as práticas são favoráveis à entrada de brinquedos, jogos e brincadeiras no espaço escolar quando são importantes no desenvolvimento natural das crianças. Stricto sensu foi possível analisar as narrativas pelas percepções e noções que adquirem com o uso desses jogos e quando suas intervenções pedagógicas estimulam os espaços de escolarização.
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