Dois olhares sobre masculinidades no ambiente escolar: Brasil e Espanha

Autores

  • Carmen Galet UEX – Universidad de Extremadura. Cáceres
  • Fernando Seffner UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Educação - Pós Graduação em Educação. Porto Alegre - RS https://orcid.org/0000-0002-4580-6652

DOI:

https://doi.org/10.21723/RIAEE.v11.n2.p767

Palavras-chave:

Escola. Educação. Gênero. Masculinidade. Identidade.

Resumo

O ambiente escolar e particularmente o espaço da sala de aula são locais de intensa produção de modos de ser homem. O atributo da virilidade circula entre meninos e meninas, com diferentes significados. É possível observar múltiplos questionamentos sobre o conteúdo da masculinidade, cada vez mais posta no plural – masculinidades –, a dar conta dos diferentes modos de viver dos meninos. Fruto dessas percepções, nosso entendimento é o de que formar professores e professoras, em termos de gênero, é uma tarefa complexa que requer estar atento ao que ocorre ao nosso redor no dia a dia. A escola é, em parte, um reflexo da sociedade em que vivemos, mas, por outro lado, representa espaço e oportunidade para o aprendizado de mudanças que melhoram o entorno social. São necessários tanto a compreensão acerca da influência das famílias nas questões de gênero quanto o domínio do tema do ponto de vista das ciências humanas. Pensar uma organização produtiva desses debates em sala de aula é bastante desafiador e, ao mesmo tempo, muito necessário. O texto lança dois olhares sobre o tema das masculinidades em sala de aula a partir de duas pesquisas: uma no Brasil e outra na Espanha.

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Biografia do Autor

Carmen Galet, UEX – Universidad de Extremadura. Cáceres

Doutora em Filosofia e Ciências da Educação. UEX – Universidad de Extremadura. Cáceres– Espanha.

Fernando Seffner, UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Educação - Pós Graduação em Educação. Porto Alegre - RS

Graduação em Geologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS (1981), Licenciatura em História pela UFRGS (1987), Mestrado em Sociologia pela UFRGS (1995) e Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação UFRGS (2003), com período de estudos junto ao Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS UERJ). Professor Associado III da Faculdade de Educação da UFRGS Departamento de Ensino e Currículo. Docente e orientador junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEDU) na linha de pesquisa Educação, Sexualidade e Relações de Gênero, com ênfase temática nas pedagogias de construção das masculinidades. Docente e orientador no Mestrado Profissional em Ensino de História - PROFHISTÓRIA, polo UFRGS. Atua em pesquisas e orientações investigando situações de vulnerabilidade a AIDS; respostas religiosas a AIDS; conexões entre direitos humanos e políticas públicas de gênero e sexualidade, teorizações queer, interseccionalidade e marcadores da diferença. No nível de graduação dedica-se a disciplinas que envolvem o ensino de História e pesquisa a construção de aprendizagens significativas nesta área a partir da etnografia de cenas de sala de aula. É líder do Grupo de Estudos em Educação e Relações de Gênero GEERGE PPGEDU UFRGS e integrante da equipe do LISTHE Laboratório de Ensino de História e Educação FACED IFCH CAP UFRGS e do Núcleo de Estudos e Pesquisas em AIDS NEPAIDS USP, todos registrados no DGP CNPQ.

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Publicado

06/07/2016

Como Citar

GALET, C.; SEFFNER, F. Dois olhares sobre masculinidades no ambiente escolar: Brasil e Espanha. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 11, n. 2, p. 767–782, 2016. DOI: 10.21723/RIAEE.v11.n2.p767. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/8322. Acesso em: 12 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos teóricos