Ensino de História na Base Nacional Comum Curricular (BNCC): sentidos de diversidade nos anos iniciais
DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v24iesp2.14326Palavras-chave:
Política de currículo, Ensino de história, Diversidade, Discurso das competências.Resumo
Objetivando compreender os sentidos que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tenta fixar para o significante diversidade no componente curricular de História, apresentamos neste artigo uma análise que considera o documento como mecanismo discursivo que opera dentro de um regime de verdade a serviço da busca de hegemonia no campo educacional e social. O estudo, de viés qualitativo e de caráter documental e bibliográfico, abordou alguns dos principais fundamentos das concepções que consubstanciam a BNCC. As considerações apontam que a hibridização do significante diversidade oculta sentidos vinculados a um projeto fundamentado na perspectiva da interculturalidade funcional, que preconiza a despolitização do processo educativo pela subordinação do conhecimento em si (os conteúdos de História e a temática da diversidade) ao conhecimento para se fazer algo (discurso das competências).
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