Inovações tecnológicas, educação e necessidades do capital

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21723/riaee.v15i1.12710

Palavras-chave:

Tecnologias digitais, Educação, Capitalismo.

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo retomar a discussão acerca do denominado “Livro Verde”, como exemplo da adesão do Brasil a um ideário educacional sintonizado com o desenvolvimento atual da sociedade capitalista. O estudo toma como pressuposto que o desenvolvimento tecnológico se insere no processo de desenvolvimento da própria sociedade capitalista e possibilita afirmar que os questionamentos acerca da informação e da tecnologia têm se restringido à sua aplicabilidade, ao seu uso e a uma crescente e permanente reflexão em relação ao aumento da exclusão da maioria da população do acesso às tecnologias digitais. Assim, a educação, e mais especificamente a escola, é chamada a exercer esse papel de conformação e adaptação a uma dada realidade: a sociedade capitalista.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria das Graças de Almeida Baptista, Universidade Federal da Paraíba

Pós-doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Doutora e Mestre em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal da Paraíba (PPGE/UFPB) e Psicóloga e Licenciada em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professora do Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE/UFPB) na Linha de Pesquisa Processos de Ensino-Aprendizagem e do Departamento de Fundamentação da Educação do Centro de Educação (UFPB) na área de Psicologia da Educação. Orientadora de Projetos PIBIC e PROLICEN acerca do tema a relação teoria e prática. Desenvolve pesquisas sobre Teorias da Educação, Política, Práxis, Educação popular. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisa em Filosofia e Psicologia da Educação - ÁGORA. 

Tânia Rodrigues Palhano, Universidade Federal da Paraíba

Possui Pós-Doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Doutora e Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação/PPGE da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Bacharel e Licenciada em Filosofia pela UFPB. Professora vinculada ao Departamento de Fundamentação da Educação, do Centro de Educação da UFPB e credenciada junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/UFPB), na Linha de Pesquisa em Processos de Ensino-Aprendizagem. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisa em Filosofia e Psicologia da Educação (ÁGORA/UFPB).

Ercules Laurentino Diniz, Universidade Federal da Paraíba

Doutorando em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação/PPGE da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), na Linha de Pesquisa em Processos de Ensino-Aprendizagem. Mestre em Educação  pelo Programa de Pós-Graduação em Educação/PPGE/UFPB. Especialista em Fundamentos da Educação pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas pela UFPB. Professor da Rede Estadual de Ensino da Paraíba. Pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisa em Filosofia e Psicologia da Educação (ÁGORA/UFPB).

Genilson José da Silva, Universidade Federal da Paraíba

Mestrando em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação/PPGE da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), na Linha de Pesquisa em Processos de Ensino-Aprendizagem. Graduado em Pedagogia pela UFPB. Pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisa em Filosofia e Psicologia da Educação – ÁGORA/UFPB.

Referências

AZEVEDO, Wilson. Menos pode ser mais: por que precisamos de tecnologias mais simples e menos sofisticadas para a EAD. In: DINIZ, E. C., VAN DER LINDEN, M. M. G., FERNANDES, T. A. (Orgs.). Educação a distância: coletânea de textos para subsidiar a docência online. João Pessoa: Editora da UFPB, 2011. Disponível em: <http://biblioteca.virtual.ufpb.br/files/educaaao_a_distancia__coletanea_de_textos_para_subsidiar_a_docancia_online_1330089617.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2016.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES nº 1, de 11 de março de 2016. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_institucional/ead/legislacao_normas/resolucao_n_1_11032016.pdf>. Acesso em: 05 mai 2016.

CASTELLS, M. Prólogo: a rede e o ser. In: CASTELLS, M. A sociedade em rede. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1999a.

CASTELLS, M. A revolução da tecnologia a informação. In: CASTELLS, M. A sociedade em rede. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1999b.

DUARTE, N. Vigotski e o “aprender a aprender”: crítica às apropriações neoliberais e pós-modernas da teria vigotskiana. Campinas (SP): Ed. Autores Associados, 2000.

FLECHA, R. & TORTAJADA, I. Desafios e saídas educativas na entrada do século. In: INBERNON, F (org). A educação no século XXI: os desafios imediatos. Porto Alegre, Artmed, 2000.

FRIGOTTO, G. A produtividade da escola improdutiva 30 anos depois: regressão social e hegemonia às avessas. Revista Trabalho Necessário. Ano 13, número 20, 2015. Disponível em: . Acesso em: 10 nov. 2016.

GRAMSCI, A. Cadernos do Cárcere. Vol. 3. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.

GRAMSCI, A. Concepção dialética da História. 10. ed. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1995.

GRAMSCI, A. Os intelectuais e a organização da cultura. 7. ed. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1989. (Perspectivas do homem. Série Filosofia, v. 48).

KUMAR, K. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1997.

MARQUES, R. M. Intelecto geral e polarização do conhecimento na era da informação: o Vale do Silício como exemplo. 2014. 254 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014. Disponível em: Acesso em: 30 out. 2016.

MARX, K. Grundrisse. São Paulo: Boitempo, 2011.

MARX, K. Marx. 2. ed. São Paulo: Ed. Abril Cultural, 1978. (Os Pensadores)

MELO, A. de. O projeto pedagógico da Confederação Nacional da Indústria para a educação básica nos anos 2000. 2010. 260f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2010. Disponível em: . Acesso em: 06 nov. 2016.

MUSHAKOJI, K. Em busca de uma aliança anti-hegemônica. In: HELLER, A. A crise dos paradigmas em ciências sociais e os desafios para o século XXI. Rio de Janeiro, Contraponto, 1999.

PEARCE, W. B. Novos modelos e metáforas comunicacionais: a passagem da teoria à prática, do objetivismo ao construcionismo social e da representação à reflexividade. In: SCHNITMAN, D. C. Novos paradigmas, cultura e subjetividade. Porto Alegre: Artmed, 1996.

TAKAHASHI, T. (Org.). A sociedade da informação. Livro Verde. Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000.

V CONFINTEA. La educación de personas jóvenes e adultas en América Latina y el Caribe. Prioridades de acción en el siglo XXI – UNESCO – CEEAL – CREFAL – INEA. Santiago de Chile, Mayo 2000.

WOLF, L. A pedagogia vai ao porão: a pedagogia empresarial e empreendedora e o processo de naturalização do social. 2014. 129 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2014. Disponível em: . Acesso em: 05 nov. 2016.

Publicado

02/01/2020

Como Citar

BAPTISTA, M. das G. de A.; PALHANO, T. R.; DINIZ, E. L.; DA SILVA, G. J. Inovações tecnológicas, educação e necessidades do capital. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. 1, p. 289–304, 2020. DOI: 10.21723/riaee.v15i1.12710. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/12710. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos teóricos

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.