Criação e desenvolvimento de jogos digitais cooperativos para crianças: uma revisão sistemática

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21723/riaee.v15i3.13069

Palavras-chave:

Jogos digitais, Jogos educativos, Cooperação, Educação.

Resumo

O objetivo foi identificar estudos que criaram e testaram programas de intervenções com jogos digitais, para crianças de 7 a 10 anos, que priorizassem a cooperação. Trata-se de uma revisão sistemática, com busca realizada em sete bases de dados, utilizando-se de quatro grupos de descritores (jogos digitais, programas de intervenção, população preterida e cooperação). Dois estudos foram selecionados para análise. O primeiro estudo é um jogo de realidade mista para aprendizagem de hábitos saudáveis a partir de estratégias cooperativas. O segundo é um jogo de tela para avaliar o nível de cooperação a partir de tarefas pré-estabelecidas. Os estudos produziram evidências para se acreditar na possibilidade de construção de jogos digitais que enfatizem a cooperação a fim de resolver problemas de relacionamentos sociais entre as crianças na atualidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Françoise Danielli, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis - SC

Supervisora pedagógica no Instituto Guga Kuerten. Discente no Programa de Pós-graduação em Educação. Integrante do Laboratório de Gênero, Educação, Sexualidade e Corporeidade (LAGESC).

Kamyla Thais Dias de Freitas, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis - SC

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), na linha de pesquisa Educação, Comunicação e Tecnologia, pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Integrante do Laboratório de Gênero, Educação, Sexualidade e Corporeidade (LAGESC).

Rubiane Guarino Pereira, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis - SC

Discente no Programa de Pós-graduação em Ciência do Movimento Humano. Mestre pelo Programa de Pós Graduação em Ciencia do Movimento Humano -PPGCMH UDESC-Cefid Florianópolis.

Fernando Luiz Cardoso, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis - SC

Professor Titular junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciência do Movimento Humano e do Programa de Pós-Graduação em Educação. Coordenador do Laboratório de Gênero, Educação, Sexualidade e Corporeidade (LAGESC). Doutorado em Sexualidade Humana - Institute for Advanced Study in Human Sexuality.

Referências

BRINCHER, S.; SILVA, F. Jogos digitais como ferramenta de ensino: reflexões iniciais. Outra Travessia, v. 1, n. 1, p. 42-69, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/Outra/article/view/2176-8552.2011nesp1p42. Acesso em: mar. 2019.

BROTTO, F. O. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um exercicio de convivencia. Orientador: Roberto Rodrigues Paes. 1999. 197 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica, Campinas, SP. Disponível em: http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/274877. Acesso em: mar. 2019.

GALVÃO, T. F.; PANSANI, T. de S. A.; HARRAD, D. Principais itens para relatar revisões sistemáticas e meta-análises: A recomendação PRISMA. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 24, n. 2, p. 335-342, 2015. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/pdf/ess/v24n2/v24n2a17.pdf. Acesso em: mar. 2019.

HUIZINGA, J. Homo ludens. 4a ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 2000.

JOANA BRIGGS INSTITUTE. Critical appraisal checklist for quase-esperimental studies (non-randomized experimental studies). 2017. Disponível em http://joannabriggs.org/research/critical-appraisal-tools.html. Acesso em 03 mar 2019.

JOHNSON-GLENBERG, M. C.; HEKLER, E. B. Alien health game: an embodied exergame to instruct in nutrition and MyPlate. Games for Health Journal, v. 2, n. 6, p. 354-361, 2013.

KEIL, J. et al. The pizzagame: a virtual public goods game to assess cooperative behavior in children and adolescents. Behavior research methods, v. 49, n. 4, p. 1432-1443, 2017.

MATSUMOTO, L. E.; CAMPOS, L. M. L. Favorecendo a cooperação entre crianças: relato de uma experiência. Revista Simbio-Logias, v. 1, p. 200-213, 2008.

PIAGET, J. A formação do símbolo na criança, imitação, jogo, sonho, imagem e representação de jogo. São Paulo: Zahar, 1971.

POPPER, K. R. A lógica da pesquisa científica. Trad. Leônidas Hegenberg. São Paulo: Cultrix, 2. ed. 1974.

SERAPIÃO, J. de A. Educação Inclusiva: jogos para o ensino de conceitos. Editora Papirus, 2004.

SOUZA, M. T. C. de.; PETTY, A. L. Programa de intervenção com jogos: teoria e prática. Rev. Cult. Ext., São Paulo, v. 18, p. 25-36, nov. 2017 DOI: http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9060.v18i0p25-36

VYGOTSKY, L. S. A formação Social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Cole Michael et al., (Org.). São Paulo, Martins Fontes, 1994.

Publicado

20/02/2020

Como Citar

DANIELLI, F.; FREITAS, K. T. D. de; PEREIRA, R. G.; CARDOSO, F. L. Criação e desenvolvimento de jogos digitais cooperativos para crianças: uma revisão sistemática. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 15, n. 3, p. 1295–1308, 2020. DOI: 10.21723/riaee.v15i3.13069. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/13069. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos teóricos

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.