“Plantar Educação”: educação e sustentabilidade nos territórios da Amazônia brasileira
Palavras-chave:
educação ambiental, políticas públicas de educação, AmazôniaResumo
A Amazônia tem uma grande riqueza biocultural, com uma diversidade de plantas, povos, línguas e culturas, mas que estão em constante ameaça devido aos projetos de desenvolvimento que foram implantados pelo estado brasileiro, pela economia capitalista do agronegócio, pelo garimpo e pela exploração madeireira ilegal. Para responder a esses desafios da Amazônia, apresentamos a experiência do “Programa Plantar Educação”, que envolve municípios dos estados do Amazonas e Pará, com o objetivo de apoiar os sistemas locais no desenvolvimento de estratégias educativas que promovam mais qualidade na educação básica, comprometidas e referenciadas pela região, com o local e os territórios. A experiência tem trazido resultados importantes na organização, planejamento e monitoramento dos sistemas locais de educação, com a participação de gestores, professores, estudantes e comunitários do processo de elaboração de estratégias pedagógicas que dialoguem com o lugar e o modo de vida das pessoas.
https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.1947301
Downloads
Referências
AMALIA, S.; SAFRIDA, S.; ULVA, S. M. The application of teaching at the right level (tarl) and culturally responsive teaching (crt) approach to increase the motivation and learning outcomes of students on the material of transport through membranes. Jurnal Penelitian Pendidikan IPA, Yogyakarta, v. 10, n. 1, p. 270-274, 2024. DOI: http://doi.org/10.29303/jppipa.v10i1.5355.
AZAM, G. Decrescimento. In: SOLÓN, P. (ed.). Alternativas sistêmicas. São Paulo: Elefante, 2019.
BANERJEE, A. et al. Mainstreaming an effective intervention: evidence from randomized evaluations of “Teaching at the Right Level” in India. Cambridge: National Bureau of Economic Research, 2016.
BASTOS, A. M.; SOUZA, C. B. G. A educação e a sustentabilidade: o desafio de um paradigma e a década da educação para o desenvolvimento sustentável da UNESCO (2005-2014). Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 8, n. 1, p. 208-240, 2013. DOI: http://doi.org/10.21723/riaee.v8i1.6484. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/6484. Acesso em: 28 nov. 2024.
BÖRNER, J.; MENDOZA, A.; VOSTI, S. A. Ecosystem services, agriculture, and rural poverty in the Eastern Brazilian Amazon: Interrelationships and policy prescriptions. Ecological Economics, New York, v. 64, n. 2, p. 356-373, 2007. DOI: http://doi.org/10.1016/j.ecolecon.2007.03.001.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP no. 2, de 22 de dezembro de 2017. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 41-44, 22 dez. 2017. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79631-rcp002-17-pdf&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 28 nov. 2024.
CABRAL, M. et al. Percepção de educação ambiental entre professores do ensino médio, numa escola do município de Muaná-Pará-Brasil-Amazônia. Revista Contribuciones a Las Ciencias Sociales, Madri, v. 16, n. 11, p. 27767-27784, 2023. DOI: http://doi.org/10.55905/revconv.16n.11-180.
ESPERANZA, T.; GONZÁLEZ GAUDIANO, É. Representación y medio ambiente en la educación básica en México. Trayectorias Nuevo León, Monterrey, v. 11, n. 28, p. 58-81, 2009.
FEIL, A. A.; SCHREIBER, D. Sustentabilidade e desenvolvimento sustentável: desvendando as sobreposições e alcances de seus significados. Revista Brasileira de Meio Ambiente, São Carlos, v. 10, n. 2, p. 100-115, 2016.
FERREIRA, L. et al. Educação ambiental e sustentabilidade na prática escolar. Revista Brasileira de Educação Ambiental, São Paulo, v. 14, n. 2, p. 201-214, 2019. DOI: http://doi.org/10.34024/revbea.2019.v14.2678.
HOOKS, B. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2017.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio/PNAD. Rio de Janeiro: IBGE, 2022.
ISMAIL, I. A. et al. Enhancing science learning activities through the implementation of discovery learning and teaching at the right level method. Jurnal Penelitian Pendidikan IPA, Yogyakarta, v. 10, n. 4, p. 1886-1895, 2024. DOI: http://doi.org/10.29303/jppipa.v10i4.7359.
LANGE, M. Introdução: alternativas ao desenvolvimento. In: DILGER, G.; LANG, M.; PEREIRA FILHO, J. (ed.). Descolonizar o Imaginário: debate sobre pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo, 2016. p. 24-44.
LIMA, W. Rios da Amazônia estão secando antes do esperado. É um mau sinal? Amazônia Real, 8 jul. 2024. Disponível em: https://amazoniareal.com.br/nova-seca-extrema/. Acesso em: 28 nov. 2024.
LOURENÇO, D. B. A posição ambientalista tradicional: sustentabilidade e antropocentrismo. In: LOURENÇO, D. B. (ed.). Qual o valor da natureza? Uma introdução à ética ambiental. São Paulo: Elefante, 2019.
MACIEL, F. B. et al. Saúde e desenvolvimento na Amazônia que ‘queremos’. Ambiente & Sociedade, São Paulo, v. 25, p. 1-25, 2022.
MOTA JÚNIOR, N.; SANTOS, L.; JESUS, L. M. Educação Ambiental: concepções e práticas pedagógicas de professores do ensino fundamental da rede pública e privada em Itabaiana, Sergipe. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, v. esp., p. 213-236, 2016.
NEWTON, J. L.; FREYFOGLE, E. T. Sustainability: a dissent. Conservation Biology, Boston, v. 19, n. 1, p. 23-32, 2005. DOI: http://doi.org/10.1111/j.1523-1739.2005.00538.x.
OLIVEIRA, J.; TEDESCO, A. L.; VASCONCELOS, T. Educar para o futuro: Educação Ambiental e responsabilidade a partir de Hans Jonas. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. esp. 1, p. e024052, 2024. DOI: http://doi.org/10.21723/riaee.v19iesp.1.18422.
PAINEL CIENTÍFICO PARA A AMAZÔNIA. Relatório de Avaliação da Amazônia 2021. São José dos Campos: Secretaría Técnica PCA Sudamérica, 2021.
SANTANA, I. Percepção ambiental: representações sociais de professores da educação básica. Ensino em Perspectivas, São Carlos, v. 2, n. 4, p. 1-12, 2021.
SCHWEICKARDT, K. H. C. Faces do Estado na Amazônia: entre as curvas do Rio Juruá. 1. ed. São Paulo: Annablume, 2012.
SCHWEICKARDT, J. C. et al. Território na atenção básica: abordagem da Amazônia equidistante. In: CECCIM, R. B. et al. (ed.). In-formes da Atenção Básica: aprendizados de intensidade por círculos em rede. Porto Alegre: Rede Unida, 2016. v. 1. Disponível em: https://editora.redeunida.org.br/project/informes-da-atencao-basica-aprendizados-de-intensidade-por-circulos-em-rede-prospeccao-de-modelostecnoassistenciais-na-atencao-basica-em-saude-volume-1-2/. Acesso em: 28 nov. 2024.
SCHWEICKARDT, J. C. et al. A saúde na Amazônia (fluida e flutuante): territórios líquidos e complexos para a produção de sentidos e de práticas. In: FERLA, A. A. et al. (ed.). Atenção Básica e Formação Profissional em Saúde: inovações na Amazônia. 1. ed. Porto Alegre: Rede Unida, 2019. v. 1, p. 217-225.
SOLÓN, P. Alternativas sistêmicas. São Paulo: Elefante, 2019.
VASCONCELOS, A.; FRASSON-COSTA, P. Percepções de Professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental acerca da Educação Ambiental Emancipatória e a Abordagem Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente. Revista Insignare Scientia, Cerro Largo, v. 5, n. 4, p. 240-261, 2022. DOI: http://doi.org/10.36661/2595-4520.2022v5n4.12927.
VERGARA, A. et al. Relatório Amazônia Viva. Brasília: WWF, 2022.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Katia Helena Serafina Cruz Schweickardt, Adriana Maria Barbosa Guimas, Júlio Cesar Schweickardt
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Manuscritos aceitos e publicados são de propriedade dos autores com gestão da Ibero-American Journal of Studies in Education. É proibida a submissão total ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade pelo conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. A tradução para outro idioma é proibida sem a permissão por escrito do Editor ouvido pelo Comitê Editorial Científico.
