O contributo das tecnologias no desenvolvimento do curriculo escolar: perspetivas dos alunos
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v12.n.esp.2.10309Palavras-chave:
Tecnologias da informação e da comunicação. Ensino básico. Currículo escolar. Sucesso.Resumo
Este artigo apresenta os resultados de um estudo que identifica as perspetivas dos alunos do ensino básico sobre o contributo das tecnologias no desenvolvimento do currículo escolar. As Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) são uma componente do currículo de caráter transversal, de acordo com a legislação em vigor portuguesa (despacho normativo n.º 1-F/2016, artigo 3.º), sendo objeto de avaliação nas diversas disciplinas, de acordo com critérios definidos pelo conselho pedagógico de cada agrupamento. As investigações têm salientado o contributo das tecnologias na melhoria das aprendizagens dos alunos e no sucesso escolar. Contudo, as perspetivas dos alunos são pouco investigadas, pelo que este estudo tem como objetivo compreender as perspetivas dos alunos do ensino básico sobre esta problemática. Os dados foram recolhidos através de inquérito por questionário, junto de alunos (n=233) do Ensino Básico, tratados com recurso ao SPSS (Statistic Package for Social Sciences, v.21) e utilizada a estatística descritiva para a sua análise. Os alunos referem que utilizam as tecnologias para fins diversos: aceder ao email, arquivar documentos, utilizar a plataforma moodle e consultar a website da escola. Apesar da sua frequência ser ainda reduzida, consideram que o recurso às TIC permite concluir as tarefas escolares mais rapidamente, facilita a colaboração entre alunos e professores, tornando-a também mais eficaz com os encarregados de educação, melhora as aprendizagens e, consequentemente, intervém no sucesso educativo.
Downloads
Referências
ALMEIDA. M. Web Currículo, caminhos e narrativas. In: Anais do II Seminário Web Currículo [online]. São Paulo: PUC-SP, p. 3, 2010.
COMISSÃO EUROPEIA. Survey of Schools: ICT in education. Luxembourg: European Comission. 2013.
CARVALHO, A . Web 2.0, educação a distância e o conceito de aprendizagem colaborativa na formação de professores. 2012. Disponível em: <http://anabeatrizgomes.pro.br/moodle/file.php/1/ARTIGOWEB2.0.pdf >. Acesso em: 10 abr. 2012.
COUTINHO, C. Metodologia de investigação em ciências sociais e humanas: Teoria e prática. Lisboa: Almedina, 2014.
COSTA, F. (coord.). Competências TIC, estudo de implementação (v. 1). Lisboa: Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação, 2008.
COSTA, F. Metas de Aprendizagem na área das TIC: Aprender com Tecnologias. In Actas do I Encontro Internacional TIC e Educação, 2010 . Lisboa: Instituto Superior de Educação, p. 931-936, 2010.
GHIGLIONE, R.; MATALON, B. O Inquérito: teoria e prática. Oeiras: Celta Editora, 2001.
HILL, M.; HILL, A. Investigação por questionário. Lisboa: Edições Sílabo, 2009.
LACERDA, T. As plataformas de aprendizagem de b-learning: uma experiência na Biologia e Geologia de 10º Ano. In: DIAS P., Freitas C. V., Silva B., Osório. A. & RAMOS A. (orgs.). Atas XXIII Colóquio da AFIRSE Portugal da V Conferência Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação – Challenges, 2007. Braga: Centro de Competência da Universidade do Minho, p. 314-325, 2007.
MORAIS, C. Práticas pedagógicas inovadoras com TIC. Tese de Mestrado. Lisboa 2014: Universidade de Lisboa. Disponível em: <http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/10660/1/ulfpie046456_tm.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2016
MOREIRA, R. Importância das TIC e de recursos multimédia na aula de história. Dissertação de Mestrado de Educação e Multimédia . Instituto Superior Politécnico de Viseu 2013. Disponível em: <http://repositorio.ipv.pt/bitstream/10400.19/2038/1/projeto_revis%C3%A3o_final%2018_02.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2016
MOREIRA, J. Investigação quantitativa: Fundamentos e práticas. In J. A. de LIMA; J. PACHECO (eds.). Fazer investigação: contributos para a elaboração de dissertações e teses, p.41-84, Porto: Porto Editora, 2016.
OLIVEIRA, L. Plano Tecnológico da Educação e Educação Pública: Mitos (ensarilhados), limites e falsas promessas. In PARASKEVA, J. 2012. Currículo e tecnologia educativa, v. 3, ed. 1, p. 165-185, Mangualde: Edições Pedago, 2012.
PEREIRA, E.; OLIVEIRA, L. TIC na educação: desafios, conflitos e potencialidades pedagógicas com a web 2.0. Anais do X colóquio sobre questões curriculares & VI colóquio luso brasileiro de currículo desafios contemporâneos no campo do currículo. Belo Horizonte – MG. Setembro, 2012.
RAMOS, I. Utilização da tabela periódica na internet com alunos do 9º ano de escolaridade. M.Sc. Departamento de Química da FCUP, 2004.
RAPOSO, R. Sketchpad e a Trigonometria. Escola Superior de Educação de Setúbal 2001. [on-line]. Disnponível em: <http://www.ese.ips.pt/abolina/rota/relatos/nauala.html>. Acesso em: 10 ago. 2017.
DESPACHO NORMATIVO 1F/2016, de 5 de abril, Diário da República nº. 66, 2ª. Série. Regulamenta o regime de avaliação e certificação das aprendizagens. Disponível em: <https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/JNE/despacho_normativo_1-g_2016.pdf>. Acesso em: 25 maio 2016
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Manuscritos aceitos e publicados são de propriedade dos autores com gestão da Ibero-American Journal of Studies in Education. É proibida a submissão total ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade pelo conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. A tradução para outro idioma é proibida sem a permissão por escrito do Editor ouvido pelo Comitê Editorial Científico.