Docentes e saúde coletiva
Percepções, formação e impacto na profissão da saúde
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18325Palavras-chave:
Saúde Coletiva, Formação de profissionais de saúde, Docentes, Percepções, ReflexõesResumo
O texto em questão aborda as percepções e reflexões dos docentes sobre a Saúde Coletiva na formação de profissionais de saúde. O objetivo consistiu em entender o ponto de vista dos docentes que ministram disciplinas sobre Saúde Coletiva, suas percepções, relevância, inserção e os impactos dos saberes dessa área para os profissionais de saúde. O estudo foi realizado em um Centro Universitário, especificamente em dez cursos de graduação na área da saúde. Os docentes foram questionados sobre a compreensão da Saúde Coletiva, relevância, inserção, formação, possibilidades de desenvolvimento para as profissões de saúde. Alguns professores compreendem a Saúde Coletiva em uma perspectiva ampliada, reconhecem sua importância para a formação profissional, percebem fortemente em seu curso, enquanto outros não a percebem tão claramente. As principais dificuldades envolvem a resistência dos alunos em aprender sobre Saúde Coletiva e a falta de valorização entre os colegas docentes. Além disso, foi ressaltado a importância da presença dessa área nas grades curriculares. Este estudo busca contribuir para a reflexão sobre a incorporação da Saúde Coletiva na formação e prática das profissões da área da saúde, identificando desafios e possibilidades nesse processo.
Downloads
Referências
AGUIAR, V. C. F; DA SILVA JUNIOR, L. C.; SOARES, S. L. A interdisciplinaridade como essência na promoção da saúde das participantes do Projeto Idade Ativa. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, p. 469–481, 2018. DOI: 10.22633/rpge.v22.n2.maio/ago.2018.10851. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/10851. Acesso em: 19 ago. 2023.
ALMEIDA FILHO, J. C. P. Formação de Professores de Língua Estrangeira: Alguns Alinhamentos para Apoiar o Processo. Universidade de Brasília. Mimeo, 2013.
CASTRO, F. S.; CARDOSO, A. M.; PENNA, K. G. B. D. As diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação da área da saúde abordam as políticas públicas e o sistema único de saúde?. Revista Brasileira Militar de Ciências, [S. l.], v. 5, n. 12, 2019. DOI: 10.36414/rbmc.v5i12.11. Disponível em: https://rbmc.emnuvens.com.br/rbmc/article/view/11. Acesso em: 19 ago. 2023.
CAMPOS, G. W. S. Entrevista com o Professor Gastão Wagner de Sousa Campos. Saúde em debate, Rio de Janeiro, v. 39, n. 2, p. 338-339, 2015. DOI: 10.5935/0103-1104.2015S0050003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/QqBgZnzWy9gLRgvLdgLR9Gc/. Acesso em: 15 jul. 2023.
CORREIA, T. M.; TELLES, M. W.; ARAÚJO, M. V. R. A. A formação em saúde coletiva na visão de estudantes de Graduação em fonoaudiologia da UFBA. Distúrbios da Comunicação, [S. l.], v. 30, n. 4, p. 679–687, 2018. DOI: 10.23925/2176-2724.2018v30i4p679-687. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/36448. Acesso em: 19 ago. 2023.
FERREIRA, L. R.; ARTMANN, E. Discursos sobre humanização: profissionais e usuários em uma instituição complexa de saúde. Ciência & Saúde Coletiva [online], [S. l.], v. 23, n. 5, pp. 1437-1450, 2018. DOI: 10.1590/1413-81232018235.14162016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/T7kRmxV7k8xCP4CgHMyxCDr/?lang=pt. Acesso em: 10 jul. 2022.
FUNGHETTO, S. S.; SILVEIRA, S. M.; SILVINO, A. M.; KARNIKOWSKI, M. G. O. Perfil profissional tendo o sus como base das diretrizes curriculares da área da saúde no processo avaliativo. Revista Saúde em Redes, [S. l.], v. 1, n. 3. 2015. DOI: 10.18310/2446-4813.2015v1n3p103-120. Disponível em: http://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/606. Acesso em: 20 ago. 2022.
LEAL, M. B.; CAMARGO JUNIOR, K. R. Saúde coletiva em debate: reflexões acerca de um campo em construção. Interface, Botucatu, v.16, n.40, p.53-65, 2012. DOI: 10.1590/S1414-32832012005000022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/icse/a/jfMpnfNFpGPnf5h79dww4DJ/abstract/?lang=pt. Acesso em: 15 jul. 2023.
LIMA, V. V.; RIBEIRO, E. C. O.; PADILHA, R. Q.;MOURTHE JUNIOR, C. A. Desafios na educação de profissionais de Saúde: uma abordagem interdisciplinar e interprofissional. Interface, Botucatu, v. 22, supl. 2, p. 1549-1562, 2018. DOI: 10.1590/1807-57622017.0722. Disponível em: https://www.scielo.br/j/icse/a/HcKDyxGDbbtHpj8nphcZ5nv/abstract/?lang=pt. Acesso em: 15 jul. 2023.
MOURA, J. B. F.; MENINO, F. A.; FERREIRA, C. S.; SANTOS, B. K. V.; CARNEIRO, D. L. M.; SOUZA, D. G.; PINTO, E. P. R.; SOARES, S. L. A utilização de testes psicomotores nas aulas de educação física na educação infantil: uma experiencia em Sobral-Ce. Brazilian Journal of Development, [S.I], v. 7, p. 10294-10301, 2021. DOI: 10.34117/bjdv7n1-698. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/23850. Acesso em: 20 ago. 2022.
MINAYO, M; DESLANDES, S; NETO, O, GOMES, R. Pesquisa Social. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2014.
OSMO, A.; SCHRAIBER, L. B. O campo da Saúde Coletiva no Brasil: definições e debates em sua constituição. Saúde soc., São Paulo, v. 24, supl. 1, p. 205-218, 2015. DOI: 10.1590/S0104-12902015S01018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902015000500205&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 23 jan. 2023.
PALÁCIO, D. Q. A. O campo da saúde coletiva em um curso de graduação em educação física no município de Fortaleza-Ceará. 2017. Dissertação (mestrado profissional) – Universidade Estadual do Ceará, Centro de Ciências da Saúde, Mestrado Profissional em Ensino na Saúde, Fortaleza, 2017.
PEREIRA, I. D. F.; LOPES, M. R.; NOGUEIRA, M. L.; RUELA, H. C. G. Princípios pedagógicos e relações entre teoria e prática na formação de agentes comunitários de saúde. Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, v. 14 n. 2, p. 377-397, 2016. DOI: 10.1590/1981-7746-sol00010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tes/a/GcsNyq78FgkFxSwjxxvxJfb/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 08 jul. 2022.
ROQUETE, F; F.; AMORIM, M. M. A.; BARBOSA, S. P.; SOUZA, D. C. M. Multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade: em busca de diálogo entre saberes no campo da saúde coletiva. R. Enferm. Cent. O. Min, [S.I], n. 2, v. 3, p. 463-474, 2012. Disponível em: http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/recom/article/view/245/360. Acesso em: 10 jan. 2023.
SILVA, M. J. S.; SCHRAIBER, L. B.; MOTA, A. O conceito de saúde na Saúde Coletiva: contribuições a partir da crítica social e histórica da produção científica. Physis, Rio de Janeiro, v. 29, n. 1, e 290102, 2019. DOI: 10.1590/S0103-73312019290102. Disponível em: https://www.scielo.br/j/physis/a/7jH6HgCBkrmFm7RdwkNRHfm/?lang=pt. Acesso em: 15 jul. 2023.
SOUZA, K. M. J; SEIXAS, C. T.; DAVID, H. M. S. L.; COSTA, A. Q. Contribuições da Saúde Coletiva para o trabalho de enfermeiros. Rev Bras Enferm, Brasilia, n. 70, n. 3, p. 569-76. 2017. DOI: 10.1590/0034-7167-2016-0401. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/g84jNj5jyNHqP9swPhjgpBL/?lang=pt. Acesso 11 maio 2023.
SOARES, S. L.; AGUIAR, V. C. F.; SHIOSAKI, R. K.; SCHWINGEL, P. A.; FERREIRA, H. S. Formação continuada em educação física e práticas de promoção de saúde: Estudos relacionados. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 3, p. 1958–1976, 2022. DOI: 10.21723/riaee.v17i3.16399. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/16399. Acesso em: 19 ago. 2023.
VASCONCELOS, S. S; GOVEIA, G. P. M. Saúde coletiva e desafios para a formação superior em saúde. Revista Baiana de Saúde Pública. [S.I], v. 35 n. 2. p. 498-5032011, 2011. Disponível em: https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/321/pdf_130. Acesso: 10 ago. 2022.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 5. ed. Porto Alegre: Bookman; 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Viviany Caetano Freire Aguiar, Stela Lopes Soares, Heraldo Simões Ferreira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Manuscritos aceitos e publicados são de propriedade dos autores com gestão da Ibero-American Journal of Studies in Education. É proibida a submissão total ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade pelo conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. A tradução para outro idioma é proibida sem a permissão por escrito do Editor ouvido pelo Comitê Editorial Científico.