A história e filosofia da ciência na educação básica brasileira: por um processo de construção do conhecimeno científico na escola
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v16i4.14072Palavras-chave:
História, Filosofia, Ciência, Ensino aprendizagem, Educação básicaResumo
As relações entre as ciências, o contexto histórico de sua produção e as concepções filosóficas vigentes em uma determinada época se tornam visíveis ao considerar a história da ciência. Pois ela mostra os vínculos entre a história em sentido amplo, quer dizer, história política, econômica, cultural e social, com as próprias ciências e com a filosofia da ciência. Esse artigo busca discutir a história e filosofia da ciência na educação básica, seus limites e possibilidades. Como a educação básica vem abordando a ciência na escola; como a formação de professores está trabalhando com futuros docentes a ciência na escola; como está colocada a história e filosofia da ciência nos currículos de formação de professores e na educação básica, como as áreas conversam e compartilham da história e filosofia da ciência quando da construção do conhecimento e de saberes. Se propõe a resgatar a história e filosofia da ciência enquanto saber histórico constituído através dos tempos, bem como a evolução da ciência a partir do olhar de epistemólogos como Kunh (1971), Popper (1994), Bachelard (1996). Traz reflexões acerca das limitações da educação em ciências na educação básica e finaliza contextualizando a importância da história e filosofia da ciência estar presente nos currículos de formação de professores e da educação básica.
Downloads
Referências
ABD-EL-KHALICK, F.; LEDERMAN, N. G. Improving science teachers conceptions of nature of science: a critical review of the literature. International Journal of Science Education, v. 22, n. 7, p. 665-701, 2000. DOI: 10.1080/09500690050044044
ANDRÉ, J. M. Da história das ciências à filosofia da ciência. Revista Filosófica de Coimbra, v. 5, n. 10, 1996.
ANDREY, M. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: Editora Garamond, 2007.
ARISTÓTELES. Les seconds analytiques. Trad. Tricot J. Paris: Vrin., 1979.
BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
BACON, F. Novum organum ou verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil? Palavras do professor. 2. ed. São Paulo: Editora Ática, 2002.
CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? São Paulo: Editora brasiliense, 1993.
CHASSOT, A Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação, Campinas, n. 22, 2003. DOI: 10.1590/S1413-24782003000100009
DEL PINO, J.; STRACK, R. O desafio da cientificidade na sala de aula. Revista Pátio, Conhecimento Científico no Ensino Médio, n. 12, ano IV, mar./maio 2012.
DESCARTES, R. Regras para a orientação do espírito. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012.
KOYRÉ, A. Do mundo fechado ao universo infinito. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense universitária, 2001.
KUNH, T. A revolução copernicana. Trad. Marília Costa Fontes. Lisboa: Edições 70, 1957.
KUNH, T. La estrctura de las revoluciones científicas. Trad. Agustin Contin. México: Fondo de cultura económica, 1971.
LOGUERCIO, R.; DEL PINO, J. C. Contribuições da história e da filosofia da ciência para a construção do conhecimento científico em contextos de formação profissional da química. Acta Scientiae, Canoas, v. 8, n.1, p. 67-77, jan./jun. 2006. Disponível em: http://hdl.handle.net/10183/143201. Acesso em: 10 ago. 2020.
MATHEWS, M. R. História, filosofia e ensino de ciências: a tendência atual de reaproximação. Caderno Catarinense de Ensino de Física, Florianópolis, v. 12, n. 3, p. 164-214, dez. 1994. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/7084. Acesso em: 10 ago. 2020.
NASCIMENTO, V. B.; CARVALHO, A. M. P. A Natureza do conhecimento científico e o ensino de ciências. 2015. Disponível em: http://fep.if.usp.br/~profis/arquivos/vienpec/CR2/p452.pdf. Acesso em: 1 jan. 2019.
PAIXÃO, F; CACHAPUZ, A. Mudanças na prática de ensino da química pela formação dos professores em história e filosofia das ciências. Química nova na Escola: pesquisa no Ensino de Química, São Paulo, n. 18, p. 31-36, nov. 2003. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/quimica/mud_prat_ens_form_profe_hist_qnesc_out_2003.pdf. Acesso em: 10 ago. 2020.
SAITO, F. “Continuidade” e “Descontinuidade”: o processo da construção do conhecimento científico na história da ciência. Revista da Faeeba – Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 22, n. 39, p. 183-194, jan./jun. 2013. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/338. Acesso em: 10 ago. 2020.
SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. Edições Afrontamentos. Porto Colecção. Portugal: Histórias e Ideias, 1987.
SOLBES, J. E TRAVER, M. Resultados obtenidos introduciendo historia de la ciencia em las classes de física y quimica: mejora de la imagem de la ciencia y desarrollo de actitudes positivas. Enseñanza de las ciencias: revista de investigación y experiencias didácticas, v. 19, n. 1, p. 151-162, 2001.
STENGERS, I. A invenção das ciências modernas. Trad. Max Altman. São Paulo: Editora 34, 2002.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Viviane Machado Maurente, Jorge Alberto Molina, Arisa Araujo da Luz
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Manuscritos aceitos e publicados são de propriedade dos autores com gestão da Ibero-American Journal of Studies in Education. É proibida a submissão total ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade pelo conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. A tradução para outro idioma é proibida sem a permissão por escrito do Editor ouvido pelo Comitê Editorial Científico.