Estar presente é estar incluído? Análise de situações em que a inclusão escolar não acontece
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v17iesp.2.17001Palavras-chave:
Educação especial, Inclusão escolar, Exclusão educacional, Público-alvo da educação especialResumo
Estudantes público da Educação Especial devem frequentar, preferencialmente, escolas regulares de ensino. Apesar dos avanços em termos legislativos e de matrículas, nem sempre a inclusão escolar acontece, verdadeiramente, no interior das instituições escolares. Por isso, objetivamos descrever e analisar situações de sala de aula em que a inclusão escolar não acontece de fato. Participaram 16 professoras e 22 alunos público da Educação Especial matriculados em escolas públicas de Corumbá e Ladário em Mato Grosso do Sul. Os dados foram coletados por meio de filmagens e analisados a partir do Protocolo de Observação de Situações Educacionais Inclusivas. Quatro situações de sala de aula foram consideradas não inclusivas e revelaram a falta de atenção individualizada das professoras aos estudantes público da Educação Especial, ausência de flexibilização curricular, oferecimento de atividades desvinculadas do trabalho desenvolvido pelos demais alunos e falta de respostas pedagógicas condizentes com o nível de desenvolvimento desses discentes.
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