Inclusão escolar na perspectiva do professor especializado
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.17454Palavras-chave:
Educação especial, Inclusão, Professor especializado, Atendimento educacional especializadoResumo
O estudo objetivou analisar o trabalho desenvolvido pelo professor especializado em um contexto de transição do papel da Educação Especial de um modelo substitutivo para um modelo complementar. O desenvolvimento da pesquisa se deu numa abordagem qualitativa do tipo descritiva. Para a coleta de dados, utilizamos a técnica de grupo focal. Os dados mostraram resistência dos participantes em aceitar o direito do aluno PAEE de estudar em ambientes comuns e, também, que a atuação da Educação Especial, na maioria das vezes, continua sendo substitutiva e compensativa, mantendo a exclusão. Os dados indicaram que a história da Educação Especial como um serviço paralelo ainda está muito arraigada no ambiente escolar, sendo legitimada tanto por professores especializados, quanto por professores de classes comuns e gestores educacionais. Em síntese, ainda não contamos no Brasil uma escola para os alunos PAEE que supere as fragilidades da escola comum e da instituição especializada.
Downloads
Referências
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2006.
BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília, DF: Ministério da Educação; Secretaria de Educação Especial, 2008.
DAL-FORNO, J. P. Representações docentes: O encontro com o outro. In: ALMEIDA, M. A.; MENDES, E. G.; HAYASHI, M. C. P. I. Temas em Educação Especial: Múltiplos olhares. Araraquara, SP: Junqueira & Marin; Brasília, DF: CAPES – PROESP, 2008.
FREITAS, H. M. R.; CUNHA JUNIOR, M. V. M.; MOSCAROLA, J. Aplicação de sistemas de software para auxílio na análise de conteúdo. Revista de Administração da USP, São Paulo, v. 32, n. 3, p. 97-109, 1997. Disponível em: http://gianti.ea.ufrgs.br/files/artigos/1997/1997_052_RAUSP.pdf. Acesso em: 10 mar. 2022.
MEIER, M. J.; KUDLOWIEZ, S. Grupo focal: Uma experiência singular. Texto & Contexto Enf., Florianópolis, v. 12, n. 3, p. 394-399, jul./set. 2003. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-417281. Acesso em: 15 mar. 2021.
MENDES, E. G. A Política de Educação Inclusiva e o Futuro das Instituições Especializadas no Brasil. Archivos Analíticos de Políticas Educativas/Education Policy Analysis Archives, v. 27, p. 1-27, 2019. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/331841698. Acesso em: 10 mar. 2021.
MORGAN, D. L.; KREUGER, R. A. When to use focus groups and why. In: MORGAN D. L. (ed.). Successful Focus Groups. London: Sage, 1993.
VIEIRA, C. M.; OMOTE, S. Atitudes sociais de professores frente à inclusão: Formação e mudança. Rev. Bras. Ed. Esp., Bauru, v. 27, e0254, p. 743-758, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbee/a/sFZmbYyQZGqzTqBhsDL6NBq/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 10 mar. 2021.
PACHECO, J. Caminhos para a inclusão: Um guia para o aprimoramento da equipe escolar. Porto Alegre: Artmed, 2007.
POWELL, R. A.; SINGLE, H. M. Focus groups. International Journal of Quality in Health Care, v. 8, n. 5, p. 499-504, out. 1996. Disponível em: https://www.infona.pl/resource/bwmeta1.element.elsevier-5159d0a1-c54c-3aee-87b5-5cd401095d59. Acesso em: 10 jan. 2022.
RODRIGUES, D. Equidade e Educação Inclusiva. Porto: Profedições, 2013.
ZERBATO, A. P. Desenho Universal Para Aprendizagem na Perspectiva da Inclusão Escolar: Potencialidades e Limites de uma Formação Colaborativa. 2018. Tese (Doutorado em Educação Especial) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2018. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/9896. Acesso em: 20 mar. 2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Relma Urel Carbone Carneiro, Cristina Cinto Araujo Pedroso, Denise Cristina França dos Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Manuscritos aceitos e publicados são de propriedade dos autores com gestão da Ibero-American Journal of Studies in Education. É proibida a submissão total ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade pelo conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. A tradução para outro idioma é proibida sem a permissão por escrito do Editor ouvido pelo Comitê Editorial Científico.