Prática de oralidade em sala de aula

Foco no desenvolvimento pleno do educando

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21723/riaee.v18iesp.1.17459

Palavras-chave:

Prática de oralidade, Linguagem, Escola, Educação

Resumo

Este artigo reflete, por meio de uma análise qualitativa, sobre o papel da escola atual que, inserida numa sociedade globalizada e de uso crescente das novas tecnologias, ainda não absorveu totalmente os benefícios dessa realidade, porém, paradoxalmente, deve propiciar o desenvolvimento e o preparo dos alunos para o trabalho e exercício da cidadania. Nos estudos da língua portuguesa, a demanda é favorecer uma participação mais efetiva e crítica nas práticas contemporâneas da linguagem, considerando os novos multiletramentos e práticas da cultura digital. A pesquisa se orienta para os desafios que correlacionam o currículo e a aprendizagem, envolvendo cultura, língua e identidade, como base importante para o estabelecimento da oralidade. Considera-se que os pontos destacados neste trabalho são fundamentais para a reflexão sobre uma educação mais coerente com a formação plena do educando.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Damaris de Sales Costa Santos Rocha, Centro Universitário Vale do Rio Verde

Mestre em Gestão, Planejamento e Ensino.

Terezinha Richartz, Centro Universitário Vale do Rio Verde

Professora do Mestrado Profissional em Gestão, Planejamento e Ensino. Doutora em Ciências Sociais (PUC-SP).

Referências

BENVENISTE, E. Problemas de lingüística geral I. 5. ed. Campinas, SP: Pontes, 2005.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/566968/CF88_EC105_livro.pdf. Acesso em: 24 jul. 2021.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: DF, MEC / SEF, 1998. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf. Acesso em: 24 jul. 2021.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: BNCC, versão aprovada pelo CNE, novembro de 2017. Brasília: DF: MEC, 2017.

BUCKINGHAM, D. Cultura Digital, Educação Midiática e o Lugar da Escolarização. Educação & Realidade, [S. l.], v. 35, n. 3, 2010. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/13077. Acesso em: 10 jul. 2022.

CANDAU. V. M. F. Ser professor/a hoje: novos confrontos entre saberes, culturas e práticas. Educação, Porto Alegre, v. 37, n. 1, p. 33-41, 2014. DOI: 10.15448/1981-2582.2014.1.15003. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/15003. Acesso em: 24 jul. 2021.

DAYRELL, J. T. A. Educação do aluno-trabalhador: uma abordagem alternativa. Educ. Rev., Belo Horizonte, n. 15, p. 21-29, 1992. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46981992000100004&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 15 jul. 2022.

DAYRELL, J. T. A. A escola como espaço sócio-cultural. In: DAYRELL, J. Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1996.

DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B.; HALLER, S. O oral como texto: como construir um objeto de ensino. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização de Roxane H. R. Rojo e Glaís S. Cordeiro. 3. ed. Campinas, SP: Mercado de Letras, p. 125-155, 2004.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir. Tradução Raquel Ramalhete. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

GERALDI, J. V. O texto na sala de aula: leitura e produção. 2. ed. Cascavel, PR: Assoeste, 1984.

HALL, S. Cultura e representação. Rio de Janeiro: Ed. PUC, 2016.

LEAL, T. F.; BRANDÃO, A. C. P.; LIMA, J. M. A oralidade como objeto de ensino na escola: O que sugerem os livros didáticos? In: LEAL, T. F.; GOIS, S. (org.). A oralidade na escola: a investigação do trabalho docente como foco de reflexão. Belo Horizonte: Autêntica editora, 2012. p 13-35.

MAGALHÃES, G. T. Concepção de oralidade: a teoria nos PCN e no PNLD X a prática nos livros didáticos. 2007. Tese (Doutorado em Letras) – Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2007.

MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

MENDONÇA, M.; BUNZEN, C. Letramentos em espaços educativos não escolares: os jovens, a leitura e a escrita. São Paulo: Ação Educativa, 2015. Disponível em: https://acaoeducativa.org.br/wp-content/uploads/2016/10/letramentos_juventude.pdf. Acesso em: 25 jul. 2022.

RATIER, R. Oralidade: a fala que ensina. Revista Nova Escola, [S. l.], 2020. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/315/oralidade-a-fala-que-se-ensina. Acesso em: 14 jul. 2021.

ROJO, R. Pedagogia dos multiletramentos. In: ROJO, R.; MOURA, E. (org.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola, 2012.

ROJO, R. (org.) Escola conectada: os multiletramentos e as TICs. São Paulo: Parábola, 2013a.

ROJO, R. Cenários futuros para as escolas. In: Educação no Século XXI. São Paulo: Fundação Telefônica, v. 3, p. 19-22, 2013b. Disponível em: http://fundacaotelefonica.org.br/wp-content/uploads/2013/03/caderno3_multiletramentos.pdf. Acesso em: 04 fev. 2023.

SACRISTÁN, J. G. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

SACRISTÁN, J. G. Saberes e incertezas sobre o currículo. [S. l.]: Penso Editora, 2013.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 11. ed. São Paulo: Autores Associados. 1991.

SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.

VALENTE, J. A. Inovação nos processos de ensino e de aprendizagem: o papel das tecnologias digitais. In: VALENTE, J. A.; FREIRE, F. M. P.; ARANTES, F. L. (org.). Tecnologia e educação: passado, presente e o que está por vir. Campinas, SP: NIED/UNICAMP, 2018. Disponível em: https://www.nied.unicamp.br/wp-content/uploads/2018/11/Livro-NIED-2018-final.pdf. Acesso em: 22 nov. 2021.

Publicado

19/09/2023

Como Citar

ROCHA, D. de S. C. S.; RICHARTZ, T. Prática de oralidade em sala de aula: Foco no desenvolvimento pleno do educando. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. esp.1, p. e023071, 2023. DOI: 10.21723/riaee.v18iesp.1.17459. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/17459. Acesso em: 12 nov. 2024.

Artigos Semelhantes

1 2 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.