Gestão escolar: desafios na mediação das relações de convivência
DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v21.n2.2017.9498Palavras-chave:
Política pública. Gestão escolar. Conflitos escolares.Resumo
Este trabalho integra investigação maior que analisa o Sistema de Proteção Escolar (SPE), programa de governo implementado em 2010 pela Secretaria de Estado de Educação de São Paulo. O objetivo é compreender, com base em dados obtidos em estudo exploratório, realizado em colaboração com Diretorias de Ensino Regionais, a opinião de 37 diretores escolares sobre relações humanas e profissionais no cotidiano escolar; relação da gestão com a rede de apoio e possíveis implicações de Professores Mediadores Escolar e Comunitário (PMECs) na dinâmica escolar. Identificou-se relativa contradição nas respostas dos diretores, embora seja perceptível o reconhecimento, da maior parte deles, da importância da função do PMEC na redução e mediação das situações de conflitos na escola.Downloads
Referências
ABRAMOWAY, M.; RUA, M. G. (Coords.). Violência nas escolas. Brasília: Unesco, 2002.
BARROSO, J. (Org.). O estudo da escola. Porto: Porto Editora, 1996.
CARDIA, N. Pesquisa sobre atitudes, normas culturais e valores em relaçãoà violência em 10 capitais brasileiras. Brasília: Ministério da Justiça, Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, 1999.
CECCON, C. et al. Conflitos na escola: modos de transformação: dicas para refletir e exemplos de como lidar. São Paulo: CECIP: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009.
CHARLOT, B. A violência na escola: como sociólogos franceses abordamessa questão. Sociologias, Porto Alegre, Ano 4, n. 8, p. 432-443,jul./dez. 2002.
DOURADO, L. F. Políticas e gestão da educação no Brasil: limites e perspectivas. In; Educação & Sociedade, Campinas, v. 18, n. 100 – Especial, p. 921-946, out. 2007.
HÉBERT-LESSARD, M.; GOYETTE, G.; BOUTIN, G. Investigação qualitativa: fundamentos e práticas. Lisboa: Instituto Piaget, 2008.
KOETZ, C. M. Atuação da equipe diretiva e avaliações em larga escala: em busca de uma gestão democrática da escola pública. In: WERLE, F. O. C. (org.). Avaliação em larga escala: foco na escola. Brasília: Liber Livro, 2010.
LOPES, R. B. Significações de violências na perspectiva de professores que trabalham em escolas “violentas”. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2004.
MARTINS, A. M. A gestão de uma escola técnica: desafios pedagógicos. In: Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: psicologia da Educação, PUC/SP. (Org.). Ensino médio e ensino técnico no Brasil e em Portugal. 1 ed. Campinas: Autores Associados, 2005, v. 01, p. 111-136.
MARTUCCELLI, D. Reflexões sobre a violência na condição moderna. Tempo Social. Revista de Sociologia, USP, n. 1, p. 157-175, maio 1999.
SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Educação. Resolução SE nº 19, de 12/02/2010. Institui o Sistema de Proteção Escolar na rede estadual de ensino de São Paulo e dá providências correlatas. São Paulo: CENP/DRHU, 2010.
SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Educação. Seminário de Proteção Escolar: debate temas como bullying e prevenção de conflitos. Disponível em:<http://www.educacao.sp.gov.br/spec/seminario-protecao-escolar-debate-temas-bullying-prevencao-conflitos/>. Acesso em: 20 jul. 2015.
TARDIF, M., LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Petrópolis: Editora Vozes, 2005.
VILLANUEVA, L. F. A. Problemas públicos y agenda de gobierno. México, 1996.
VIANNA, C. P. A feminização do magistério na educação básica e os desafios para a prática e a identidade coletiva docente. In: YANNOULAS, S. C. (org.). Trabalhadoras: Análise da feminização das profissões e ocupações. Brasília, DF: Abaré, 2013. p. 159-180.