O Decreto nº 10.502/20 e a educação de surdos: por uma análise dialógica do discurso

Autores

  • Erica Esch Machado Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), Departamento de Ensino Superior, Rio de Janeiro, RJ, Brasil https://orcid.org/0000-0003-3229-7251
  • Ana Claudia Balieiro Lodi Universidade de São Paulo (USP), Programa de Pós-graduação em Educação da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP, Brasil https://orcid.org/0000-0003-3229-7251

Palavras-chave:

educação dos surdos, direito à educação, políticas públicas em educação

Resumo

O artigo tem como objetivo analisar possíveis sentidos sobre educação de surdos presentes no Decreto nº 10.502/20, por meio do qual se pretendia instituir, no Brasil, a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida, em substituição à de 2008. Embora o decreto tenha sido revogado, seu conteúdo expressa e refrata realidades concretas e discursos sociais que permanecem em disputa no campo educacional. A metodologia utilizada baseia-se na análise dialógica do discurso, fundamentada nas ideias do Círculo de Bakhtin. A análise demonstra que o Decreto nº 10.502/20, apesar de contemplar pleitos históricos dos coletivos envolvidos com a educação de surdos, avança pouco na positivação dos direitos desses sujeitos, assim como reforça discursos capacitistas, meritocráticos e privatizantes. Embora o decreto tenha contemplado a Educação Bilíngue de Surdos, essa modalidade se apresenta subsumida à lógica da Educação Especial, em contradição ao reconhecimento da Libras e dos surdos como minoria linguística.

 https://doi.org/10.21723/riaee.v20i00.1973001

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Biografia do Autor

Erica Esch Machado, Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), Departamento de Ensino Superior, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), Departamento de Ensino Superior, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Ana Claudia Balieiro Lodi, Universidade de São Paulo (USP), Programa de Pós-graduação em Educação da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP, Brasil

Livre-docência em Educação pela Universidade de São Paulo (2017); Doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem (2004), Mestrado em Educação (1992) e Graduação em Fonoaudiologia (1987) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente é Professora Associada I na Universidade de São Paulo, atuando nos Cursos de Licenciatura da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto/Departamento de Educação, Informação e Comunicação (FFCLRP/Dedic) e no Programa de Pós-graduação em Educação (PPGEdu). Vice-coordenação do PPGEdu nos biênios 2017-2018 e 2019-2020. Coordenação do PPGEdu nos biênios 2021-2022 e 2023-2024. Coordenação do Laboratório de Linguagem e Educação Especial (LaLEdE) do Dedic. Representante do Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão sobre Educação de Surdos e Ensino de Libras (CesLibras) no campus Ribeirão Preto da USP. Líder na USP/RP do Grupo de Pesquisa CNPq Surdez e Abordagem Bilíngue. Assessoria a redes municipais de Educação de Piracicaba, Campinas e Santa Cruz das Palmeiras para a implementação e acompanhamento de Programas de Educação Bilíngue em escolas comuns. Desenvolve pesquisas, desde 2000, a partir dos pressupostos da filosofia da linguagem de Mikhail Bakhtin. Participação em grupo internacional de pesquisa: Universidad de la República, Uruguay, Área Estudios Sordos, da Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación y CENUR Litoral Norte, coord. Leonardo Peluso.

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Publicado

28/11/2025

Como Citar

MACHADO, E. E.; LODI, A. C. B. O Decreto nº 10.502/20 e a educação de surdos: por uma análise dialógica do discurso. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 20, n. 00, p. e19730, 2025. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/19730. Acesso em: 5 dez. 2025.

Edição

Seção

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