Cursos de formação de profissionais de educação mal avaliados e impactos no desempenho estudantil em testes de larga escala
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v16i4.13844Palavras-chave:
Ensino Superior, Formação de Professores, Cursos superiores de formação, AvaliaçãoResumo
Afirmando haver relação entre a qualidade da formação dos profissionais de educação e o desempenho de estudantes de 15 anos em testes internacionais de larga escala, a investigação tomou como ferramenta de busca os cursos de Matemática, Biologia e Pedagogia/Letras existentes no Brasil avaliados pelo RUF 2019 – Ranking Universitário Folha e os dados do relatório do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) a fim de comprová-la. Também se observou que as normas legais que deveriam orientar o perfil do profissional de educação e a estruturação curricular dos cursos de formação têm sido erráticas, dificultando que se consolidem e possam ser avaliados. Ao comparar os cursos existentes com a amostra construída pelo PISA para a aplicação dos testes, foi percebida a simetria entre profissionais de educação egressos de cursos mal avaliados e baixos desempenhos dos estudantes, assim como a necessidade de políticas garantidoras da qualidade dos cursos de formação, uma condição para diminuir as desigualdades regionais características da sociedade brasileira.
Downloads
Referências
CUNHA, L. A. Zigue-zague no Ministério da Educação: uma visão da educação superior. Rev. Contemp. de Edu., v. 1, n. 1, 2006.
ENGUITA, M. F. A ambiguidade da docência: entre o profissionalismo e a proletarização. Revista Teoria & Educação, n. 4, 1991
FRIGOTTO, G. A gênese das teses do Escola sem Partido: esfinge e ovo da serpente que ameaçam a sociedade e a educação. In: FRIGOTTO, G. (org.) Escola “sem” partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Rio de Janeiro: UERJ, LPP, 2017.
HEY, A. P; CATANI, A. M; MEDEIROS, C. C. C. A sociologia da educação de Bourdieu na revista Actes de la Recherche en Sciences Sociales. Tempo Social, USP, v. 30, n. 2, 2018.
INEP. INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Sinopse Estatística da Educação Superior 2018. Brasília: Inep, 2019. Disponível em http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-sinopse-sinopse. Acesso em: 10 jun. 2020.
INEP/MEC. Relatório Brasil no PISA 2018 - Versão preliminar. Brasília, DF: INEP/MEC 2019. Disponível no site: http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/documentos/2019/relatorio_PISA_2018_preliminar.pdf. Acesso em: 10 jun. 2020
MORAES, L. F. R; DEL MAESTRO FILHO, A; DIAS, D. V. O paradigma weberiano da ação social: um ensaio sobre a compreensão do sentido, a criação de tipos ideais e suas aplicações na teoria organizacional. Rev. adm. Contemp., Curitiba, v. 7, n. 2, p. 57-71, jun. 2003. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552003000200004&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 10 jun. 2020.
PENNA, F. A. O Escola sem Partido como chave de leitura do fenômeno educacional. In: FRIGOTTO, G. (Org.) Escola “sem” partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Rio de Janeiro: UERJ, LPP, 2017.
RODRIGUES, L. M. A década dos trabalhadores: uma visão histórica dos novos desafios e da força política do sindicalismo brasileiro. Jornal do Brasil, p. 27, 27 jun. 1992.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 ZACARIAS GAMA
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Manuscritos aceitos e publicados são de propriedade dos autores com gestão da Ibero-American Journal of Studies in Education. É proibida a submissão total ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade pelo conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. A tradução para outro idioma é proibida sem a permissão por escrito do Editor ouvido pelo Comitê Editorial Científico.