Cursos de formação de profissionais de educação mal avaliados e impactos no desempenho estudantil em testes de larga escala
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v16i4.13844Palavras-chave:
Ensino Superior, Formação de Professores, Cursos superiores de formação, AvaliaçãoResumo
Afirmando haver relação entre a qualidade da formação dos profissionais de educação e o desempenho de estudantes de 15 anos em testes internacionais de larga escala, a investigação tomou como ferramenta de busca os cursos de Matemática, Biologia e Pedagogia/Letras existentes no Brasil avaliados pelo RUF 2019 – Ranking Universitário Folha e os dados do relatório do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) a fim de comprová-la. Também se observou que as normas legais que deveriam orientar o perfil do profissional de educação e a estruturação curricular dos cursos de formação têm sido erráticas, dificultando que se consolidem e possam ser avaliados. Ao comparar os cursos existentes com a amostra construída pelo PISA para a aplicação dos testes, foi percebida a simetria entre profissionais de educação egressos de cursos mal avaliados e baixos desempenhos dos estudantes, assim como a necessidade de políticas garantidoras da qualidade dos cursos de formação, uma condição para diminuir as desigualdades regionais características da sociedade brasileira.
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