A política nacional de alfabetização (PNA) de 2019
Algumas reflexões
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.14800Palavras-chave:
Alfabetização, Política Nacional de Alfabetização, Política públicaResumo
Analisar a Política Nacional de Alfabetização, criada pelo Decreto nº 9.765 de 11 de abril de 2019, é o objetivo central deste artigo. Resultado do projeto de pesquisa intitulado “A construção do processo de leitura e escrita na alfabetização: o olhar das crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental” e das leituras realizadas durante a Disciplina Cultura Escolar, Saberes e Práticas Educativas do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Ensino, Linguagem e Sociedade (PPGELS). Percebemos no decorrer da análise a perspectiva colonial dessa ação governamental, abordada sob a ótica da colonialidade; e a formação do professor alfabetizador, voltada para treinamentos, escolha de um método de ensino, de modo a destituir a autonomia docente; um currículo autoritário, conflitivo e disputado; e a importância de compreender a educação enquanto ato político, o que possibilita resistir e ressurgir a estas propostas oficiais antidemocráticas.
Downloads
Referências
ALVES, N. G. Formação de docentes e currículos para além da resistência. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 22, n. 71, e227147, 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782017000400202&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 17 set. 2020.
ARROYO, M. G. Currículo, Território em Disputa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
COSTA, G. B. A. Cartografia do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) de Geografia no Brasil: o desenho da política pública e seus saberes. 2019. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de São Carlos, campus São Carlos, São Carlos, 2019.
CUNHA, A. L. S. Extensão Universitária na Universidade Federal de São Carlos: (des) encontros com a Educação Popular. 2018. 273 f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de São Carlos, campus São Carlos, São Carlos, 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC, SEALF, 2019.
FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GADOTTI, M. Boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido. 2. ed. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2011.
LEITE, L. H. A.; RAMALHO, B. B. M.; CARVALHO, P. F. L. A educação como prática de liberdade: uma perspectiva decolonial sobre a escola. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 35, e214079, 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982019000100205&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 24 set. 2020.
NUNES, M. S. A. M. Por uma alfabetização transformadora. Revista brasileira de alfabetização - ABAlf. Belo Horizonte, v. 1, n. 10, p 63-65, jul./dez. 2019.
SANTOS, B. S. Para além do Pensamento Abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: MENESES, M. P. (org.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 2009. p. 23-71.
SOARES, M. Alfabetização: a questão de métodos. 1. ed. 3. reimpressão. São Paulo: Contexto, 2019.
SILVA, T. T. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 MAGNA MELO VIANA VIANA, Glauber Barros Alves Costa, Ana Luiza Salgado Cunha
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Manuscritos aceitos e publicados são de propriedade dos autores com gestão da Ibero-American Journal of Studies in Education. É proibida a submissão total ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade pelo conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. A tradução para outro idioma é proibida sem a permissão por escrito do Editor ouvido pelo Comitê Editorial Científico.