O desenho universal na educação: novos olhares diante da inclusão do ser deficiente
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v12.n.esp.2.10083Palavras-chave:
Educação. Desenho universal. Inclusão.Resumo
Nas últimas décadas, emerge de forma acelerada o contexto da reorganização e ressignificação da inclusão. Existe um movimento para o alcance das metas de uma educação acessível, a fim de promover a eliminação de barreiras buscando atender às necessidades de todos os estudantes que a frequentam, o que demanda a criação de circunstâncias convenientes, com a finalidade de que os discentes sintam-se acolhidos e envolvam-se, de forma efetiva, nas atividades educacionais. Assim, a acessibilidade institui transformações importantes na concepção do papel e das funções da educação superior, buscando uma forma de desenvolver práticas pedagógicas eficientes que assegurem a aprendizagem de todos. Numa perspectiva de que adotar o novo nem sempre significa repelir o velho, identificamos um modelo de educação dentro de uma concepção curricular heterogênea, reconhecendo os sujeitos-alunos como protagonistas de seus destinos, como agentes de mudança, motivados por interesses e intencionalidades. Para tanto, é imprescindível repensar o uso da tecnologia assistiva (o velho modelo) dentro de um contexto maior, o do desenho universal (o novo modelo), promovendo uma melhor educação para os estudantes, nesse contexto, com diferentes mecanismos de ação.
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