Geração de ambiências favoráveis à inclusão

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21723/riaee.v17i2.15858

Palavras-chave:

Políticas públicas em educação, Educação inclusiva, Contexto da educação

Resumo

Este trabalho analisa o caminho traçado pela educação especial na busca de um novo olhar e lugar para as pessoas em situação de discriminação pelo seu desempenho funcional. Estabelece um diálogo intenso com o conceito de “geração de ambiências” de Rego (2010), a partir da discussão das diferentes designações registradas nas políticas educacionais através da história da educação especial, na realidade brasileira, relacionando-as com o contexto da Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência, promulgada pelas Nações Unidas no ano de 2006.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Daisy Eckhard Bondan, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), São Leopoldo – RS – Brasil

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação.

Flavia Obino Corrêa Werle, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), São Leopoldo – RS – Brasil

Professora Emérita. Pesquisadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Educação. Doutora em Educação (PUCRS).

Referências

ARROYO, M. G. Políticas educacionais, igualdade e diferenças. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, Brasília, DF, v. 27, n. 1, p. 83-94, jan./abr. 2011. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/rbpae/article/view/19969. Acesso em: 14 mar. 2021

AKKARI, A.; SANTIAGO, M. C. Diferenças na educação: do preconceito ao reconhecimento. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 16, n. 40, p. 28-41, 2015. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/24548. Acesso em: 23 fev. 2021.

BAUMAN, Z. Sobre educação e juventude: conversas com Riccardo Mazzeo. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 05 abr. 2020.

BRASIL. Lei n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: Presidência da República, 1961. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4024.htm. Acesso em: 05 abr. 2020.

BRASIL. Decreto legislativo n. 186, de 2008. Aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007. Brasília, DF: Presidência da República, 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/CONGRESSO/DLG/DLG-186-2008.htm. Acesso em: 05 abr. 2020.

BRASIL. Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF: Presidência da República, 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm. Acesso em: 24 abr. 2020.

ECHEITA SARRIONANDIA, G. A favor de una educación de calidad. Cuadernos de Pedagogía, Barcelona, n. 228, p. 66-67, 1994. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/revista?codigo=378. Acesso em: 15 fev. 2021.

LAPASSADE, G. As microssociologias. Brasília, DF: LiberLivro, 2005.

LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004.

MOLINA SAORÍN, J. La discapacidad empieza en tu mirada: las situaciones de discriminación por motivo de diversidad funcional: escenario jurídico, social y educativo. Madrid: Delta Publicaciones, 2017.

NACIONES UNIDAS. Convención internacional sobre los derechos de las personas con discapacidad. New York: ONU, 2006. Disponível em: www.un.org/esa/socdev/enable/documents/tccconvs.pdf. Acesso em: 19 abr. 2020.

REBELO, A. S.; KASSAR, M. C. M. Indicadores educacionais de matrículas de alunos com deficiência no Brasil (1974-2014). Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 29, n. 70, p. 276-307, jan./abr. 2018. Disponível em: https://publicacoes.fcc.org.br/eae/article/view/3989. Acesso em: 12 out. 2021.

REGO, N. Geração de ambiências: três conceitos articuladores. Educação, Porto Alegre, v. 33, n. 1, p. 46-53, jan./abr. 2010. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/6780. Acesso em: 04 set. 2021.

TARDIF, M. A profissionalização do ensino passados trinta anos: dois passos para a frente, três para trás. Educação e Sociedade, Campinas, v. 34, n. 123, p. 551-571, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/es/v34n123/13.pdf. Acesso em: 24 jan. 2020.

TORRES GONZÁLEZ, J. A. El concepto de educación especial: aclaraciones al entramado terminológico. In: SÁNCHEZ PALOMINO, A.; TORRES GONZÁLEZ, J. A. (coord.). Educación especial: centros educativos y profesores ante la diversidad. Madrid: Pirámide, 2002. p. 49-62.

UNESCO. Relatório de monitoramento global da educação: resumo 2020: inclusão e educação: todos, sem exceção. Paris: UNESCO, 2020. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000373721_por?posInSet=29&queryId=7a5c2b91-2e44-4fad-8ee3-3f137583682e. Acesso em: 5 dez. 2020.

VARGAS, F. E. B. A sociologia compreensiva de Max Weber (1864-1920). Pelotas: IFISP/UFPel, 2015. Apresentação powerpoint.

Publicado

01/04/2022

Como Citar

BONDAN, D. E.; WERLE, F. O. C. Geração de ambiências favoráveis à inclusão. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 2, p. 1445–1456, 2022. DOI: 10.21723/riaee.v17i2.15858. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/15858. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos teóricos

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.