A utilização do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) pelos gestores escolares

Desafios da qualidade da educação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21723/riaee.v17i4.16972

Palavras-chave:

Gestão escolar, Qualidade educacional, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

Resumo

O artigo problematiza a utilização do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) pelos gestores escolares e reflete sobre a perspectiva de qualidade de gestores escolares de duas escolas municipais de Floriano - Piauí. Realiza a produção de dados em três etapas metodológicas (observação, entrevista semiestruturada e análise documental) utilizando uma abordagem qualitativa. Utiliza como fundamentação teórica Mello e Bertagna (2016), Ferrarotto (2021), Schneider e Nardi (2014) Silva (2009) e Fonseca (2009) abordando conceitos de gestão, avaliação e qualidade da educação. Os dados apontam a possibilidade de ampliar o uso dos indicadores do IDEB para além do sistema de bonificação, o que pode alargar a perspectiva de avaliação em espaços de gestão escolar. Conclui-se, sugerindo fomento de políticas públicas que possibilitem melhorar as condições de infraestrutura e espaços de formação dos gestores. Demarca a necessidade de protagonismo, valorização dos instrumentos de escuta e autonomia, com viabilização de processos de participação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Somario de Oliveira França, Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Floriano – PI – Brasil

Professor substituto. Mestrado profissional em Educação (UEMA).

Kallyne Kafuri Alves, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), São Luís – MA – Brasil

Bolsista. Integra o Grupo de Estudo sobre Gestão e Avaliação da Educação (GESTA/UEMA). Doutorado em Educação (UFES).

Ana Lúcia Cunha Duarte, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), São Luís – MA – Brasil

Professora do curso de Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação em Educação. Doutorado em Educação (UnB).

Referências

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Assembleia Nacional, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 12 maio 2021.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: Presidência da República, 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 21 jun. 2021.

BRASIL. Decreto n. 6.094, de 24 de abril de 2007. Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação [...]. Brasília, DF: Presidência da Republica, 2007. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6094.htm. Acesso em: 21 jun. 2021.

BRASIL. Lei n. 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Brasília, DF: MEC, 2014. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2014/lei-13005-25-junho-2014-778970-publicacaooriginal-144468-pl.html. Acesso em: 21 jun. 2021.

BRASIL. Projeto de Lei. Institui o Programa Universidades e Institutos Empreendedores e Inovadores – Future-se. Brasília, DF: Congresso Nacional, 2020. Disponível em: http://www.in.gov.br/web/dou/-/despacho-236403674. Acesso em: 02 set. 2021.

DOURADO, L. F.; OLIVEIRA, J. F. A Qualidade da Educação: perspectivas e desafios. Cad. Cedes, Campinas, v. 29, n. 78, p. 201-215, maio/ago. 2009. Disponível em: www.scielo.br/j/ccedes/a/Ks9m5K5Z4Pc5Qy5HRVgssjg/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 13 jul. 2021.

FERRAROTTO, L. As repercussões das avaliações externas em larga escala na organização do trabalho pedagógico: Uma possibilidade de discussão a partir do estágio supervisionado. SciELO Preprints, p. 1-23, jan. 2021. Acesso em: https://preprints.scielo.org/index.php/scielo/preprint/view/2978/version/3145. Acesso em: 15 ago. 2021.

FONSECA, M. Políticas públicas para a qualidade da educação brasileira: Entre o utilitarismo econômico e a responsabilidade social. Cad. CEDES, Campinas, v. 29, n. 78, p. 153-177, ago. 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622009000200002&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 14 abr. 2021.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. População no último censo. 2010. Densidade demográfica: IBGE, Censo Demográfico, 2010. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pi/floriano/panorama. Acesso em: 14 abr. 2021.

MELLO, L. R.; BERTAGNA, R. H. Apontamentos iniciais sobre qualidade educacional: Resultados do IDEB e fatores socioeconômicos. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 11, n. 3, p. 1132–1148, jul./set. 2016. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/6168. Acesso em: 01 jul. 2022.

OLIVEIRA, A. P. M. A Prova Brasil como política de regulação da rede pública do Distrito Federal. 2011. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de Brasília, Brasília, 2011. Disponível em: http://biblioteca.fe.unb.br/pdfs. Acesso em: 13 set. 2021.

OLIVEIRA, R. P.; ARAUJO, G. C. Qualidade do ensino: Uma nova dimensão da luta pelo direito à educação. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 1, n. 28, jan./abr. 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/t64xS8jD8pz6yNFQNCk4n7L/abstract/?lang=pt. Acesso em: 15 ago. 2021.

PEREIRA, L. C. B. A reforma do Estado dos anos 90: Lógica e mecanismos de controle. Lua Nova: Revista de cultura e política, São Paulo, v. 45, p. 49-95, 1998. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ln/a/xQZRPfMdrHyH3vjKLqtmMWd/?lang=pt. Acesso em: 15 maio 2021.

PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2018.

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANO. Matrículas de 2020 para escolas municipais de Floriano. Floriano, 17 fev. 2020. Disponível em: http://www.floriano.pi.gov.br/noticia.php?id=1482. Acesso em: 16 fev. 2020.

SANTOS, V. P. et al. Índice de desenvolvimento da educação básica (proficiência e fluxo): Por que avançamos tão pouco? Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. esp. 2, p. 1058–1076, maio 2021. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/15115. Acesso em: 1 jul. 2022.

SCHNEIDER, M. P.; NARDI, E. L. O IDEB e a construção de um modelo de accountability na educação básica brasileira. Revista Portuguesa de Educação, Portugal, v. 27, n. 1, p. 07-28, 2014. Disponível em: https://revistas.rcaap.pt/rpe/article/view/4295. Acesso em: 13 jul. 2021.

SILVA, M. A. Qualidade social da educação pública: Algumas aproximações. Cad. CEDES, Campinas, v. 29, n. 78, p. 216-226, ago. 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ccedes/a/9dskHZ5yhjhYbXfGNNvm4VK/abstract/?lang=pt. Acesso em: 14 abr. 2021.

SOARES, M. S. Avaliação da Educação em larga escala: (A) Prova Brasil? Tópicos Educacionais, Recife, v. 19, n. 2, jul./dez. 2013 Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/topicoseducacionais/article/download/22373/18568. Acesso em: 12 out. 2021.

Publicado

30/12/2022

Como Citar

FRANÇA, S. de O.; ALVES, K. K.; DUARTE, A. L. C. A utilização do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) pelos gestores escolares: Desafios da qualidade da educação. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 17, n. 4, p. 2706–2722, 2022. DOI: 10.21723/riaee.v17i4.16972. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/16972. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos teóricos

Artigos Semelhantes

1 2 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.